Fora Balotelli e nada de SAF no Corinthians

Ainda bem. O técnico do Corinthians Ramon Diaz vetou a contratação de Balotelli. Foi sincero. Não está nos planos, por mais espetacular que possa ser. O clube tem outras prioridades. Por exemplo, carece de jogadores de defesa principalmente e de reforços para o meio-campo. Esse deveria ser o foco da diretoria e da comissão técnica. Ballotelli viria para fazer fumaça, embora no passado tenha sido um atacante de primeira linha. Seria mais um centroavante, que dependendo do andar da carruagem, teria uma função secundária, como acontece com Yuri Alberto e Pedro Raul.

As dificuldades de Diaz são maiores do que se esperava. Ele gosta de time jogando no 4-3-3 ou 4-1-4-1. Com o elenco atual, nenhum dessas táticas se encaixam. Falta “matéria prima”. Antes é preciso arrumar a “casinha”, fazer uma composição com o primeiro volante e a dupla de área, coisa que ainda não ocorreu desde o começo de temporada. E vai ser difícil. No treino de domingo passado, por exemplo, o treinador usou onze atletas das equipe de base para poder observar o elenco. Infelizmente, as “revelações” corintianas são escassas. Pouco ou quase nada se extrai daí.

Quanto ao Corinthians virar SAF (Sociedade Anônima de Futebol) é uma ideia apenas. Dificilmente o Conselho Deliberativo aprovaria essa medida para salvar as dívidas do clube. As implicações políticas são maiores do que uma provável solução prática para resolver a falência da instituição. A atuação proposta tem cheiro de “rolo de cartola”, admitem forças internas corintianas.

E tenho dito!