Sai o artista e entra o atleta

(Foto: Reprodução)

Bem amigos, bastou a TV Gazeta reprisar a despedida de Mané Garrincha, domingo, no Mesa Redonda, para se perceber como mudou o futebol. Antigamente, o talento era necessário para superar o adversário que, por sua, marcava por zona.

As jogadas pareciam estar em câmera lenta. A qualidade de passe, era mais simples. As marcações, mais violentas. Aquele golaço de Pelé, rompendo pelo miolo de zaga, reviveu o futebol arte em todo seu esplendor.

Mas Pelé não vale. Com gênio não se discute. O Rei era o Rei e fim de conversa.

A bola hoje sofre bastante. Perdeu aquela magia de outrora.No passado, vê-la rolando era um espetáculo, um mar alegria para o torcedor chegar ao orgasmo nas arquibancadas.

Agora, infelizmente o que se vê é o atleta não mais o artista. O cara precisa correr 100 metros, se “matar” nas modernas academias, ter uma alimentação correta e assim vai.

Como ninguém anda para trás, o que passou, passou.

E o que está por vir?

E tenho dito!