Felipe e Felipão fazem dupla da porrada no Palmeiras…

Foto: Itamar Aguiar/AFP

O que dizer de Felipe Mello?

Um fanfarrão?

Um irresponsável?

Um porradeiro?

Eu diria simplesmente que é um problema de “estilo de jogo”. Ele é assim e fim de conversa. Tal qual Neymar, mais um showman do que jogador de futebol, embora tenha talento e seja um fora de série. Mello tem lá suas virtudes. Marca bem, sabe sair jogando, erra poucos passes e arma algumas jogadas de gol, sem falar que de vez em quando faz gols também. Contra o Corinthians, no 1 a 1, semanas atrás em Itaquera, por exemplo.

Fica complicado apostar em um jogador destemperado. Afinal Felipão não tem um reserva a altura dele. Thiago Santos apenas marca, com saída de bola ruim e passe defeituoso. Time palmeirense perde muito sem Felipe nesse aspecto, além de toda experiência internacional, coisa indispensável para equipe na disputa da Libertadores.

No fundo, o técnico Felipão se identifica com o bruto.É o seu grande aliado.

Os dois são carismáticos, é verdade, porém truculentos no relacionamento com a imprensa e com árbitros. Nas coletivas são mal educados nas respostas e no gramado querem “mandar” na arbitragem. Um no gramado, pressionando o árbitro. Outro, dentro da àrea técnica, na “orelha” do quarto árbitro. Ninguém está além do Bem ou do Mal quando a bola rola.

A dupla Felipe e Felipão dá as cartas no Verdão. Primeira e segunda vozes feitas com harmonia, graça e porradas para todos os lados.