Clássico empata e futuro a Deus pertence…

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Corinthians e Santos empataram por 1 a 1, na tarde desse domingo, em amistoso, no estádio de Itaquera. Cerca de 33 mil corintianos estiveram presentes. O troféu “Gilmar dos Santos Neves” ficou com o Timão. O critério para desempatar foi cartões (4 a 3 para Fiel). O técnico Sanpaolli apresentou um esquema ofensivo, veloz e com ótimo acerto de passe. Já Carille aposta no conjunto, opta por defender-se e sair em contra-ataque. Aqui entre nós, dificil apontar quem terá sucesso. O futuro a Deus pertence, como diria o conselheiro Acácio.

O Peixe foi o dono do jogo no primeiro tempo. E da bola também. Isso graças à postura do adversário. A velha tática de Fábio Carille. Nem sempre dá certo, todos sabem disso. Principalmente quando o time corintiano perde a estabilidade emocional. Gustavo fez de cabeça logo de cara, em cruzamento perfeito de André Luís. Depois, o polêmico centroavante parou em defesa impressionante de Vanderlei. Até aí, o treinador Sanpaolli parecia um coelho assustado. E veio o infortúnio de Pedro Henrique. Dividiu no alto com o zagueiro Gustavo Henrique e marcou gol contra. Daí para frente, santistas foram para cima e poderiam até buscado uma “virada”.

Na etapa final, os técnicos fizeram várias mudanças e descaracterizaram o confronto. Na essência, são duas filosofias diferentes. Sanpaolli organiza tudo na base do toque de bola, da velocidade e do acerto de passe. Carille, por outro lado, compacta o time atrás da “linha da bola” e tenta aproveitar ao máximo o contra-ataque.

Quem vai se dar melhor, só mesmo o trabalho a médio prazo para dizer. Por isso o Paulistão servirá de laboratório.

E tenho dito!