Estou escrevendo esse texto bem antes da final da Copa da Rússia começar. Não importa quem seja o campeão do mundo. Era para ser o Brasil. Tudo estava dando certo, principalmente a troca de Dunga por Tite no comando técnico da seleção. Até o cai cai do Neymar se encaixou no esquema e time matou a pau na Eliminatória e nos amistosos.
Quando chegou a hora de disputar para valer um Mundial, ir atrás do hexacampeonato, amarelaram. Tite deixou de ser aquele treinador amigo e exigente do Corinthians para transformar-se em um garoto propropaganda da Samsung principalmente. E tudo no mesmo tom. Fazia comercial, do mesmo jeito dava entrevista, igualmente as preleções.
Tinha alguma coisa errada aí. Será ele um artista técnico ou um técnico metido aa artist? São duas coisas diferentes. Na primeira, ele encena, finge. Na segunda, dramatiza situações, desvia para outro lado, o do “fala muito” e tenta levar todos no bico.
Foi um casamento perfeito com Neymar. Outra estrela cadente ou seria decadente. Namora uma artista global, pinta o cabelo, se veste com roupa de marca e está milionário até a quinta geração. Jogou machucado? Erro da comissão técnica.
Opa! A Copa acabou. Somos obrigados a engolir a França bicampeã do Mundo. Uma equipe apenas esforçada, pouco criativa e forte fisicamente. E haja africano naturalizado francês. Vamos engolir sapos e comer mosca mais quatro anos. Ouvir asneiras de coleguinhas e oba oba de uma famosa emissora.
E assim caminha a mediocridade…