Grêmio na final, aos trancos e barrancos…

Foto: Lucas Uebel/GFBPA

O Grêmio venceu por 1 a 0 o Pachuca, do México, nesta terça-feira, nos Emirados Árabes, e agora espera ansiosamente o adversário para a grande final do Mundial de Clubes da Fifa. Nesta quarta-feira, o Real Madrid de Cristiano Ronaldo enfrentará o Al Jazira do ex-corintiano Romarinho. Atuação dos comandados pelo técnico Renato Gaúcho beirou a mediocridade. Tempo normal empate de 0 a 0. Na prorrogação, mexicanos cansaram (eliminaram o Casablanca) e Everton fez o golzinho salvador para os gremistas.

Um primeiro tempo de sustos para os gaúchos. Quem esperava o time dos mexicanos retrancado, tímido, partindo em contra-ataques, quebrou o chimarrão. Os gringos vieram para cima, principalmente pelas laterais do campo, com Martínez (pela direita) e Hernández (esquerda) “detonaram” a forte marcação gremista e levaram no bico a badalada equipe de Renato Gaúcho. O meio-campista Honda chegou na linha de fundo e cruzou. Pé de Cortez salvou gol certo, aos 45 minutos. Ação recorrente do lateral gremista. Aos 27, já tinha bloqueado o lendário meia japonês, um tanto inspirado.

Jogadores brasileiros sentiram o peso da responsabilidade. Articularam pouquíssimo no meio-campo (faltou Arthur, contundido) e Luan foi apenas uma figura decorativa no ataque. Desentrosado e com inúmeros passes errados, a gauchada ficou devendo um futebol digno de um tricampeão da Libertadores. Agrediu mesmo com lances de bola parada, em cobranças de falta de Edílson e Fernandinho.

Na etapa final, Grêmio continuou correndo atrás do adversário. Toques precisos e soltos encantaram o público presente (fraquíssimo diga-se). Um chute de fora da área de Urretaviscaya obrigou Grohe a espalmar para escanteio. Finalmente, Luan de fora da área deu trabalho para o goleiro Óscar Pérez.  Na verdade, depois de Renato trocar Lucas Barrios por Jael (o Cruel) tudo mudou. O veterano se enfiou entre os beques do Pachuca e deu trabalho. Obrigou o adversário a reforçar a pegada no miolo de área e fazer marcação mais baixa. Edílson cruzou e Jael cabeceou para fora.

Jogo ficou equilibrado. Edílson soltou um canhão de falta e a bola bateu na rede pelo lado de fora. Jonathan, em resposta, cruzou na cabeça de Urretaviscaya. A “gorduchinha” passou raspando o poste esquerdo de Grohe. Éverton substituiu Michel e o Grêmio passou a atacar mais, no 4-3-3. Em um tiro de canto pela esquerda, Jael ajeitou de cabeça. Luan perdeu o pique e o domínio. Era gol feito.

Já na prorrogação, saiu Edilson e veio Léo Moura. No primeiro lance de ataque pela esquerda, Everton recuperou em jogada lateral, driblou dois zagueiros e mandou no ângulo de Óscar Pérez, 1 a 0. Guzman tomou o segundo amarelo e foi expulso de campo. Se estava difícil para a equipe mexicana, com um a menos complicou. Jael ainda fez um golzinho (anulado corretamente pela arbitragem).  Pelas circunstâncias, resultado justo para o tri da Libertadores.

E tenho dito!

4 comentários

  1. Chico sou São Paulo, lamentável o título mostra que não entende tanto de esquema de futebol, era claro que Renato pelas substituições apostou no cansaço do Pachuca que vinha de um jogo pesado e deu certo time Pachuca morreu fim segundo tempo e prorrogação e o grêmio mudou esquema pra ataque total, podia ter feito 2 ou 3 na prorrogação até jogador Pachuca foi expulso pois não guentou pressão..

Comentários fechados.