O técnico Oswaldo Oliveira estreou com uma vitória à frente do Corinthians, neste domingo à noite, na Arena de Itaquera. O placar de 2 a 0 recolocou a equipe na briga pelo G6 e, na quarta-feira, terá o Cruzeiro pela semifinal da Copa do Brasil. Basta um empate para ir para semifinal. Oswaldo teve ao lado Fábio Carille, com quem trocou ideias o tempo todo. Fiel torcida aplaudiu o treinador, de volta ao clube pela terceira vez e gerando muita polêmica. O América MG facilitou as coisas, afinal é o último colocado da competição e virtualmente rebaixado.

Guilherme, homem de confiança do novo treinador, deitou e rolou no primeiro tempo. Dele saíram os passes para os dois gols corintianos. No primeiro, Rodriguinho rolou para o camisa 10. Ele percebeu a entrada de Romero por de trás da zaga mineira e tocou. O paraguaio não perdoou: 1 a 0. Outra bela triangulação no segundo gol. Uendel entrou pelo meio e deu para Guilherme. Este cruzou para Rodriguinho bater de primeira, sem deixar a bola cair: 2 a 0.

Resultado para lá de justo. O próprio Guilherme poderia ter aberto o marcador logo aos 2  minutos, quando entrou livre, caprichou no arremate e a “caprichosa” rolou mansa para fora, raspando a trave. Giovanni Augusto teve grande oportunidade e desperdiçou e o bandeirinha anulou gol de Romero, de cabeça, aproveitando rebote do goleiro espalmando no travessão.

Na etapa final, faltou pegada para o time alvinegro. Jogadores exageraram no toque de lado, sem preocupação de aumentar o placar. O América MG ocupou os espaços deixados e avançou. Toni arriscou de longe e o goleiro Walter fez grande defesa. Tanto assim, que o meio campista foi até Walter e deu-lhe “parabéns, amigão”. Guilherme, o melhor da noite, lançou Rildo (veio para o lugar de Marlone), mas João Ricardo deu sorte na saída do gol.

Oswaldo, para poupar jogadores em vistas da partida contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil (basta um simples empate para se classificar para semifinal), sacou Guilherme e improvisou Luca por ali. Depois, tirou Giovani Augusto e mandou a campo Marciel. O novo técnico terá muito trabalho pela frente. William, em péssima fase, estava inseguro, demais. Dava impressão de “tremer” com a bola nos pés. Outro quebra cabeça está no ataque. A falta de um centroavante prejudica qualquer esquema tático.

E tenho dito!