Penal inexistente a favor do Palmeiras contra o São Paulo

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

No jogo de ontem, 10/03/25, entre Palmeira e São Paulo, Flávio Rodrigues de Souza errou e, mais ainda, se equivocou o VAR, Rodrigo Guarizo. Nem se diga que o lance foi de interpretação e que, por isso, o VAR não deveria interferir. De fato, pois o contato entre Arboleda e Vitor Roque foi claramente provocado pelo atacante do Palmeiras. Analisando-se o lance se percebe, por todos os ângulos exibidos, sem sombra de dúvida, que Vitor Roque, após tocar a bola, salta para provocar o contato, em vez de correr para jogar a bola, como seria o natural.

Apesar da clareza do lance, ao árbitro ainda se pode conceder a compreensão do equívoco, mas ao VAR, que tem o recurso de analisar os lances por todos os ângulos e velocidades, inclusive em câmera lenta, tal perdão não é possível. A decisão, assim, foi claramente equivocada, pois foi o Vitor Roque quem provocou o contato e, desse modo, se falta houvesse, teria sido dele.

O lance foi clássico para atuação do VAR, mesmo considerando o objetivo fechado de nosso projeto: corrigir erro claro, indiscutível. A propósito e a par de tudo, é necessário dizer, mais uma vez, para afastar o equívoco geral sobre o princípio, a filosofia e, pois, sobre o objetivo do VAR, que sua atuação independe do diálogo travado com o árbitro, pois se houver erro claro, demonstrado por imagem clara, a atuação do VAR é inafastável, ainda que o árbitro ofereça argumentos interpretativos, pois, afinal, contra fato não há argumento.

Em reforço de tudo, ainda deve ser registrado que quando houver dúvida de interpretação, o lance foge da finalidade, da esfera de atuação do VAR. Em conclusão, as arbitragens de campo e de vídeo foram deficientes, pois interferiram no resultado da partida e no finalista do Campeonato Paulista. Que pena!

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