E o Verdão, no fim, escapou

Raphael Veiga e Jailson marcaram os gols do Palmeiras (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

E o Palmeiras, ufa!, conseguiu arrancar um empate diante do Furacão, em Curitiba, no último respiro do jogo de ida pela Recopa, fruto de uma rápida investida de Wesley, pela esquerda, obstada com pênalti por Marcinho, com que Veiga, o implacável batedor de pênaltis do Verdão, encerrou o papo: 2 a 2.
Na verdade, foi um jogo em que a dedicação superou em muito a técnica individual dos jogadores e a plasticidade dos conjuntos.
Ambos atuaram com extremos cuidados, como costumam ser esses jogos de mata-mata, sobretudo o Palmeiras, que, por sinal, é a marca do técnico Abel.
Tanto assim que os dois primeiros gols marcados na etapa inicial foram produtos de escanteios. No primeiro, aos 22, Terans finalizou cabeçada de um parceiro ao pé do poste esquerdo. No segundo, o Palmeiras empatou com Jaílson colhendo rebote de corner que pererecou na área atleticana.
O cenário mudou um pouco quando Abel resolveu trocar um dos três volantes que empatavam os eventuais ataques verdes, Atuesta, pelo ponta Wesley, que passou a investir pela esquerda, criando dificuldades para a defesa paranaense.
Em resposta, Alberto Valentim tratou de colocar em campo Marlos, aquele mesmo canhotinho hábil que ainda outro dia jogava pelo Shaktar e pela Seleção da Ucrânia. Uma volta inesperada do craque, muito provavelmente por causa da encrenca que se desenrola na fronteira com a Rússia.
E coube a Marlos produzir a jogada mais sedutora da partida: aos 31 do segundo tempo, recebeu na direita, e a la Robben, cortou pra dentro e injetou um veneno mortal na bola que se aninhou no ângulo direito de Weverton.
A partir daí, o jogo seguiu naquele compasso de espera, até o lance do pênalti, fatal para o Furacão e abençoado para o Verdão.
Vejamos o que nos espera no Allianz Parque na derradeira decisão lá na frente.

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