França abate zebra

Centroavante Giroud marcou dois gols pela França (Foto: AFP/Franck Fife)

A França com quatro disparos certeiros abateu a zebra que disparara nesta terça-feira nos campos da Copa esmagando a Argentina, de virada e sem dó.

Foi cruciante ver um dos maiores favoritos à conquista da Copa, time de Messi (ou será Messias?) e invicto havia trinta e seis jogos desde a conquista da Copa América, levar aquela virada da inexpressiva Arábia Saudita por 2 a 1 logo no início do segundo tempo, com direito a golaço de Salém, um craque das arábias.

O que foi isso? Suponho que tenha sido a combinação de soberba dos hermanos, e dedicação limítrofe dos sauditas, resultando em desespero e sorte de um, azar do outro.

Mas, no final da rodada, a França vestiu a faixa de atual campeã do mundo e nem se lixou com o gol inaugural da Austrália, de Goodwin. Foi lá e empatou com Rabiot, de cabeça, para, em seguida, virar o placar com Giroud. O mesmo Giroud tão menosprezado por aí, embora implacável artilheiro por onde passe, e que completaria a goleada depois de Mbappé ter feito o terceiro gol azul.

O fato é que a França, mesmo desfalcada de alguns de seus principais craques, como Benzema, Pogba e Kanté, tem elenco suficientemente habilitado pra defender bem sua faixa de campeão.

Já a Argentina, sem Lo Celso, o refinado meia-armador da equipe, sofreu pra imprimir aquele ritmo sintonizado em trocas de passes envolventes e chegadas precisas à área inimiga. Além do mais, a fraca atuação de Messi sugere que o craque ainda padece daquele inchaço no tornozelo que o acometeu dias atrás.

Assim, só resta esperar que o orgulho ferido desperte o desejo da volta por cima no lugar de um sentimento de luto e perda da confiança.

 

 

2 comentários

  1. Prezado amigo Helena Jr. Realmente foi isto, você formulou certeiro no canto direito, sem possibilidade de defesa. A França abateu mesmo a zebra. Abateu uma, pois esta Copa está parecendo um zoo de zebras. Agora mesmo, como a Argentina ontem, a Alemanha foi abatida pela zebra.
    O curioso é estas zebras são mais imaginárias que verdadeiras.
    Ambos os atacantes japas que marcaram os dois gols nipônicos, jogam na liga alemã, que é um osso duro de roer. Portanto foram os alemães mesmo que se atiraram no pé. No momento jogam na Europa e Inglaterra mais africanos, japoneses, e naturalmente brasileiros, como jamais foi verificado.
    Se juntarmos toda esta multidão de mercenários, daria para se formar 10 seleções. Felizmente os brasileiros europeus estão quase todos na canarinho. Quem sabe passamos a perna na zebra com nossos mercenários!

  2. A atitude carnavalesca do Tite em não adiantar a formação do time para o jogo contra a Sérvia, me lembra novamente a palhaçada da comissão técnica do desastre de 1966, quando levaram 45 jogadores para a Inglaterra e até o apito inicial da orgia futebolística, ninguém sabia exatamente quais os 22 sobreviventes da megaconvocação. Agora, enquanto todas as seleções (mesmo aquelas com pretensões de ganhar o título) humildemente adiantam (quase todos) os seus times, temos o cabaré brasileiro fazendo mistérios, sob a alegação de não querer dar dicas para os adversários. Curiosa situação, que explica mesmo porque o Tite já amadureceu o suficiente para se aposentar da seleção, e ser substituído por um novo treinador, mais pragmático e menos enigmático.

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