Sob os raios daquela superlua, os reservas do Verdão resolveram dar um tranquilo passeio pelo Parque, que terminou com a sua torcida ausente levantando um virtual cartaz: 6 a 0!

Como? Não me referi ao adversário do Verdão na abertura deste pobre texto? É  verdade. Aliás, estou procurando esse personagem e não o encontro. Da mesma forma que agiram os jogadores de verde diante de um frágil Universitário, mais fragilizado ainda depois da precoce expulsão do seu único atacante – Quinteros -,aos 17 minutos de bola rolando.

Mesmo com seus três zagueiros, o Palmeiras conseguiu ser ofensivo a ponto de merecer ainda mais gols do que a meia dúzia final.

Graças, sobretudo à capacidade criativa de Scarpa, que já merece um lugar cativo entre os titulares – meteu passes exatos, fez gol e deu assistência a outros dois. Acrescente-se a isso, os animadores sinais de que Wesley começa a voltar ao desempenho brilhante de tempos recentes. Por fim, essa figura singular de Rony, que entrou além da metade do segundo tempo e, em dois minutos, marcou os dois gols de encerramento do espetáculo.

Porém, o que vale mais para o Verdão é o que vem por aí em vermelho e preto, na abertura do Brasileirão.

Contudo, bastou ver o Mengo em ação no primeiro tempo contra o Velez para o cenho verde descontrair-se. A  não ser naquele disparo de Arrascaeta no poste, logo de saída, nada mais fez o Fla a não ser contrariar seu habitual jogo ofensivo e brilhante nas trocas de passe envolventes. Parecia estar mais preocupado em evitar surpresas (que, ali´[as se repetem com frequência) na sua própria área do que em criar embaraços ao adversário.

Assim como foi igualmente decepcionante o Flamengo no segundo tempo, embora tivesse criado uma chance incrível com aquela cabeçada de  Gustavo Henrique que o goleiro Hoyos conjurou, garantindo o 0 a 0 final.

Assim, o Mengão ficou com a primeira colocação em seu grupo da Libertadores, mas acendeu um sinal amarelo em sua trajetória na direção da estreia no Brasileirão, diante do Palmeiras.