
Esse meio primeiro turno do Brasileirão se encerrou com o Palmeiras líder e o Peixe em segundo lugar.
Duas propostas de jogo antagônicas, ambas eficientes, porém, no atual contexto do pobre futebol brasileiro.
O Santos, na quarta, bateu o pragmático Corinthians (tempos atrás, seria apenas retranqueiro) por 1 a 0, mas com um volume de jogo e disparos a gol extraordinários.
O Palmeiras venceu nesta noite de quinta o Avaí, confronto dos extremos – o Verdão líder, o Avai, lanterna -, por 2 a 0 naquela velha toada Felispeca, fechadinho na defesa e escapando sempre com perigo no contragolpe, graças à alta qualidade técnica de seus jogadores.
Aliás, é esse o guia da imensa maioria dos demais disputantes do Brasileirão: defender-se e atacar quando der.
Como só o Santos de Sampaoli contraria esse princípio (o Flu de Diniz não conta pela fragilidade de seu elenco), é um verdadeiro prodígio sua colocação na tabela. Entre outras coisas pela modéstia de seu agrupamento de jogadores, principalmente em relação ao milionário Palmeiras.
E daí o amigo pode tirar o real significado dessa questão: em que medida a proposta de um jogo ofensivo, leve, feito de trocas de passes envolventes, mesmo com um grupo de jogadores tecnicamente inferiores, vale mais do que o par ou ímpar do futebol de resultados?
Alberto Helena Jr.
Te juro amigo Alberto que gostaria de ver o Palmeiras jogando hoje como nos tempos das academias que já vão longe de Dudu e Ademir da Ghia, de Luís Pereira, de Leivinha, de Alex e de tantos outros que não caberiam neste pequeno espaço que a gente tem para expressar nossas opiniões porém vejo o Verdão hoje, frente ao deserto técnico que se tornou o futebol do Brasil, como um verdadeiro oasis dentro da pobreza do nosso futebol tupiniquim, é um sistema de jogo que o Felipão emprega que não agrada aos idealistas do futebol porém resolve bastante a vida do clube nos campeonatos que disputa se não chegamos as finais pelo menos disputamos com reais chances de chegar ao título os campeonatos que disputamose e respeitando sempre os adversários se derem brecha chegaremos sim longe no brasileirão, copa do Brasil, libertadores e no fim do ano se Deus quiser enfrentaremos o Liverpool. Saudações palmeirenses.
Fora Leco, Pássaro, Raí, Médico Sanches, Carlinhos Neves, Cuca, Igor Vinicius, Bruno Peres, Anderson Martins, Reinaldo, Hudson, Everton, Everton Felipe, Calazans.
O sistema de jogo do time do Santos, me parece que seja o mais adequado. toques de bola ao invés de chutões, procurando sempre o domínio do jogo. Já o Palmeiras, a meu ver tem um diferencial….muita velocidade, ou seja, mais velocidade que o Santos e os demais. Mesmo,sendo um sistema de jogo praticado pelos times menores, primeiro defender, pra depois atacar
não sei o que seria pior, viver assim preso ao passado ou acreditar que o belo deste esporte maravilhoso chamado futebol se restringe a uma única maneira de pratica-lo.
O que vimos nesta primeira metade do 1º turno? Times se defendendo – alguns bem, outros não -, com pouca produtividade ofensiva, o que traduz nossa posição no ranking da FIFA: 3º lugar, e olhe lá – até que está bom!!! E desde 2003 (ano em que começou o “brasileirão” com dois turnos em pontos corridos, num país de dimensões continentais – arghhh!!!) estamos na fila dos mundiais, inclusive em casa. Fora a 1ª rodada do “brasileirão”, que teve média 3 de gols por partida, as demais ficaram por volta de 2 ou 2 e pouco.
Vamos pensar um pouco mais numa solução mais lógica para o nosso calendário – burrice tem limites e estamos nas imediações desse limite!!!!!
O jogo do Palmeiras/Felipão nessa primeira fase está mais para uma marcação agressiva do que “fechadinho na defesa” ou retranca. O jogo chave foi justamente contra o Santos, quando a marcação foi tão agressiva que impediu que até a sombra do jogo estiloso do Sampaoli aparecesse.