Desta vez, não foi Messi, que outro dia nos deslumbrou com um espetáculo singular de bola, ao marcar três (um deles, o chicote de prima, pra ser recortado e colado no álbum de recordações dos maiores momentos da história) e deu o passe magistral para Suárez finalizar o placar.

Desta vez, foi Dembélé, esse extraordinário e jovem atacante francês, um azougue pela esquerda ou pela direta, ambidestro, dono de drible fácil e conclusão esperta. Na primeira investida pela esquerda, serviu a taça de ouro em bandeja de prata pra Luisito abrir o marcador no Santiago Bernabéu.  Na segunda, foi pela direita, bola que o beque Varane se antecipou a Luisito para aumentar o placar em favor do Barça;

O terceiro foi de pênalti, uma cavadinha safada de Luisito sobre o goleiro Navas.

Não, o Barça não foi assim tão superior ao Real  como sugere o resultado. Ao contrário: os merengues bem que mereciam ter obtido dois ou três gols, sobretudo nas tantas investidas de Vinícius Jr., o Dembélé de branco,. pela esquerda. Só não foi tão preciso nas conclusões, o que abre uma enorme perspectiva para o reencontro de sábado, agora pelo Campeonato Espanhol, onde o Barça nada de braçada.

O fato é que o Real, com Vinicius Jr., resgatou um pouco de sua grandeza perdida nos últimos tempos. E que o Barça, nem de longe, é aquele time envolvente, seguro e  determinante dos tempos de Guarrdiola e seus ilustres antecessores.

Mas, ainda assim vale a pena ver.