Há várias novidades na lista dos convocados por Tite para os amistosos do Brasil com Argentina e Austrália.

A principal, claro, a ausência de Neymar, poupado para gozar suas merecidas férias adiadas havia anos.

Mas, comecemos pelo princípio; isto é: a meta, que deverá ser defendida pela primeira vez por Diego Alves, o catador de pênaltis do Valência. O bicho é um assombro nesse quesito e merecia essa chance – não só por isso, claro.

Na lateral direita, Rafinha, que havia abjurado da Seleção nos sombrios tempos de Dunga, recebeu de mãos postas, segundo Tite, a convocação. Valeu, mas confesso que preferia Victor Ferraz, do Santos.

Já na outra lateral, chegou a vez de Alex Sandro, projetado pelo Peixe com a inevitável passagem pelo Porto e desembarcando na Juve, onde ganhou a posição de titular, sagrando-se campeão italiano e na bica de empalmar a taça europeia diante do Real.

No meio da área, vale ressaltar as voltas de David Luiz (tá jogando muito no Chelsea campeão inglês) e de Jemerson, ex-Galo, campeão francês pelo Mônaco. Boas pedidas.

No meio de campo, a grande surpresa, sem dúvida, foi a chamada de Rodriguinho, que tem sido um meia exemplar no Corinthians, campeão paulista e que vai cumprindo eficiente campanha nesta temporada.

Rodriguinho entra no rol daqueles jogadores da confiança de Tite que praticamente o ressuscitou no Corinthians tempos atrás.

Por fim, no ataque, a chance de se ver, finalmente, Douglas Costa, lesionado sempre que convocado nas últimas vezes, possivelmente ali na ponta-esquerda, tentando suprir a ausência de Neymar, enquanto todos nós celebramos o regresso de Gabriel Jesus, afastado por meses dos gramados e que voltou em grande estilo outro dia no City de Guardiola.

Como explicou o treinador, na entrevista coletiva, vários ficaram de fora por razões físicas, o que lhe permite fazer algumas experiências. Faz parte.