Libertadores, antes que tarde.

Foto: Pablo Porciuncula/AFP
Foto: Pablo Porciuncula/AFP

Estender a Libertadores pelo ano todo me soa como um bom negócio, ainda mais se o Brasil ganhar outra vaga no torneio que se transformou no objeto de desejo de todo time tupiniquim, o que conferiu uma pitada de sal no Brasileirão, não mais válido apenas ao campeão, já que vice, entre nós, é o primeiro dos últimos. Agora, são quatro e poderão ser cinco os festejados.

Mas, esse só seria um passo à frente, caso a CBF e as federações estaduais entendessem que já passou da hora de se mudar o nosso calendário.

O ideal seria ajustá-lo ao europeu, pra que as janelas de contratações se abrissem ao mesmo tempo. Afinal, somos um país exportador, quer queiram ou não, e isso permitiria que nossos clubes se programassem melhor para a temporada seguinte.

Além disso, que os campeonatos estaduais – pelo menos, nos principais centros futebolísticos do país – fossem reduzidos a uma disputa de, no máximo um mês, tipo copa estadual, logo após aos períodos de férias e de pré-temporada – um mês pra cada um.

Em seguida, a Copa do Brasil, reduzida para dois meses, antes de um Brasileirão expandido a fim de abrir datas para as demais competições e para a Seleção Brasileira.

Ah, mas aí mataríamos os pequenos, os clubes do interior e tal e cousa e lousa. Bem, meu amigo, há décadas vivemos sob o sistema atual e os clubes pequenos do interior morrem a cada ano como moscas. Simplesmente porque não podem sobreviver na sua real situação o ano inteiro. Alguns poucos têm o privilégio de disputar o campeonato estadual por dois, três meses, e depois são obrigados a fechar as portas até o ano seguinte.

Trata-se de uma falsa sobrevivência.

O certo é que a eles seja oferecido como tábua de salvação e até de ascensão se o Brasileirão fosse dividido em tantas séries quantas fossem necessárias para abrigar a imensa maioria dos clubes brasileiros. A partir de a Quarta Divisão, digamos, a Quinta, a Sexta, a Sétima, e por aí vai, teríamos um torneio regionalizado, pra reduzir os custos e aumentar o interesse da disputa, com as rivalidades históricas entre as cidades.

Mas, vá enfiar isso na cabeça oca de nossos cartolas.

 

3 comentários

  1. Desculpe, mas sua opinião apresenta incoerências, caro Alberto.
    1) Um mês de Paulistão, que dá aos 4 grandes mais R$ que a participação na Libertadores, sem as despesas desta, com jogos no Equador, Colômbia, Venezuela, México e em grandes altitude??!! Considere-se que todos os clubes vão sendo eliminados a cada fase e, portanto, recebem muito menos que no Paulistão. Quem vai patrocinar ou se interessar pelo Paulistão? Só os jornalistas da Capital têm esse pensamento comum, ou seja, o Paulistão não presta. (Esta semana, um colega seu, Flávio Prado, na JP, referiu-se aos clubes que não estão no Brasileirão como JECARIA – “A jecaria que faça o campeonato deles”. Pode?????)
    2) Dois meses de Copa do Brasil, sendo que a cada rodada, metade dos clubes caem e ficam à deriva, sem receber nenhum R$? Não vai dar!!!
    3) Para que séries D, E, F etc REGIONALIZADAS, se temos os estaduais?
    4) O Campeonato Nacional deveria ter a Série A, com 20 clubes (pontos corridos, turno único e jogos só nos finais de semana, encaixada no 2º semestre, em 5 meses) e Série B, com 4 regiões (com 20 clubes em cada, cujos 4 campeões subiriam para a Série A, anualmente; não haveria campeão da Série B, mas sim 4 campeões, aumentando as rivalidades regionais). As vagas da Série B seriam distribuídas a cada Estado, conforme ranqueamento pré-estabelecido pela CBF, no mínimo UMA por Estado). A Série B seria conduzida pela CBF, que se encarregaria de reunir patrocinadores. A Série A seria conduzida pelos 20 clubes, mediante uma Liga, que teria 4 novos integrantes a cada ano substituindo os rebaixados.
    5) É nos principais centros do País que os estaduais vingam. Portanto não podem ser reduzidos a UM MÊS!!! Deveriam ser disputados em 4 meses, encaixados no 1º semestre, valendo vagas para a Série B, a ser disputada a seguir, no 2º semestre.
    6) No 2º semestre, os clubes fora do Nacional disputariam uma Copa (como a Paulista), cujo campeão teria vaga no Paulistão do início do ano seguinte.
    7) Libertadores de fevereiro até outubro, com rodadas quinzenais. Clubes eliminados seriam conduzidos para a Sulamericana, disputada simultaneamente. Campeão desta teria vaga na Libertadores seguinte.
    8) Copa do Brasil simultânea à Libertadores, disputada pelos clubes que não estivessem nesta.

    1. AMIGO,ACERTOU EM CHEIO,SO UMA COISA,DIZER QUE O ALOPRADO DA JP E JORNALISTA E COLEGA DO HELENA E MUIIIIIIIIIIIIIIIIIITO EXAGERO.ALIAS FAZ TEMPO QUE A JP TEM POUCOS JORNALISTAS.ERA MINHA PREFERIDA,MAS VIROU UM ANTRO DE PUXA SACOS E APROVEITADORES DE MICROFONO!!!!!!!

  2. Eu acho que todos os times brasileiros deveriam deixar de participar da libertadores pelos seguintes motivos:

    1) Sempre são roubados. Para um time brasileiro ganhar tem que ser MUITO melhor que os outros.
    2) Os jogos são muito duros, com muitas jogadas violentas e desleias. Qualquer hora vão quebrar a perna de alguém.
    3) Os valores recebidos não correspondem ao investimento feito para jogar a competição.

    Quando a conmebol resolvesse esses problemas os times brasileiros voltariam a disputar o torneio.

    Juntos os times brasileiros são fortes, Separados são presa fácil para os cartolas da conmebol.

    Ideal seria uma associação que envolvesse os times brasileiros e argentinos. Será que a conmebol ia gostar de ter uma competição continental disputada só por times muito pequenos? Aposto que iriam negociar.

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