
Estender a Libertadores pelo ano todo me soa como um bom negócio, ainda mais se o Brasil ganhar outra vaga no torneio que se transformou no objeto de desejo de todo time tupiniquim, o que conferiu uma pitada de sal no Brasileirão, não mais válido apenas ao campeão, já que vice, entre nós, é o primeiro dos últimos. Agora, são quatro e poderão ser cinco os festejados.
Mas, esse só seria um passo à frente, caso a CBF e as federações estaduais entendessem que já passou da hora de se mudar o nosso calendário.
O ideal seria ajustá-lo ao europeu, pra que as janelas de contratações se abrissem ao mesmo tempo. Afinal, somos um país exportador, quer queiram ou não, e isso permitiria que nossos clubes se programassem melhor para a temporada seguinte.
Além disso, que os campeonatos estaduais – pelo menos, nos principais centros futebolísticos do país – fossem reduzidos a uma disputa de, no máximo um mês, tipo copa estadual, logo após aos períodos de férias e de pré-temporada – um mês pra cada um.
Em seguida, a Copa do Brasil, reduzida para dois meses, antes de um Brasileirão expandido a fim de abrir datas para as demais competições e para a Seleção Brasileira.
Ah, mas aí mataríamos os pequenos, os clubes do interior e tal e cousa e lousa. Bem, meu amigo, há décadas vivemos sob o sistema atual e os clubes pequenos do interior morrem a cada ano como moscas. Simplesmente porque não podem sobreviver na sua real situação o ano inteiro. Alguns poucos têm o privilégio de disputar o campeonato estadual por dois, três meses, e depois são obrigados a fechar as portas até o ano seguinte.
Trata-se de uma falsa sobrevivência.
O certo é que a eles seja oferecido como tábua de salvação e até de ascensão se o Brasileirão fosse dividido em tantas séries quantas fossem necessárias para abrigar a imensa maioria dos clubes brasileiros. A partir de a Quarta Divisão, digamos, a Quinta, a Sexta, a Sétima, e por aí vai, teríamos um torneio regionalizado, pra reduzir os custos e aumentar o interesse da disputa, com as rivalidades históricas entre as cidades.
Mas, vá enfiar isso na cabeça oca de nossos cartolas.
Desculpe, mas sua opinião apresenta incoerências, caro Alberto.
1) Um mês de Paulistão, que dá aos 4 grandes mais R$ que a participação na Libertadores, sem as despesas desta, com jogos no Equador, Colômbia, Venezuela, México e em grandes altitude??!! Considere-se que todos os clubes vão sendo eliminados a cada fase e, portanto, recebem muito menos que no Paulistão. Quem vai patrocinar ou se interessar pelo Paulistão? Só os jornalistas da Capital têm esse pensamento comum, ou seja, o Paulistão não presta. (Esta semana, um colega seu, Flávio Prado, na JP, referiu-se aos clubes que não estão no Brasileirão como JECARIA – “A jecaria que faça o campeonato deles”. Pode?????)
2) Dois meses de Copa do Brasil, sendo que a cada rodada, metade dos clubes caem e ficam à deriva, sem receber nenhum R$? Não vai dar!!!
3) Para que séries D, E, F etc REGIONALIZADAS, se temos os estaduais?
4) O Campeonato Nacional deveria ter a Série A, com 20 clubes (pontos corridos, turno único e jogos só nos finais de semana, encaixada no 2º semestre, em 5 meses) e Série B, com 4 regiões (com 20 clubes em cada, cujos 4 campeões subiriam para a Série A, anualmente; não haveria campeão da Série B, mas sim 4 campeões, aumentando as rivalidades regionais). As vagas da Série B seriam distribuídas a cada Estado, conforme ranqueamento pré-estabelecido pela CBF, no mínimo UMA por Estado). A Série B seria conduzida pela CBF, que se encarregaria de reunir patrocinadores. A Série A seria conduzida pelos 20 clubes, mediante uma Liga, que teria 4 novos integrantes a cada ano substituindo os rebaixados.
5) É nos principais centros do País que os estaduais vingam. Portanto não podem ser reduzidos a UM MÊS!!! Deveriam ser disputados em 4 meses, encaixados no 1º semestre, valendo vagas para a Série B, a ser disputada a seguir, no 2º semestre.
6) No 2º semestre, os clubes fora do Nacional disputariam uma Copa (como a Paulista), cujo campeão teria vaga no Paulistão do início do ano seguinte.
7) Libertadores de fevereiro até outubro, com rodadas quinzenais. Clubes eliminados seriam conduzidos para a Sulamericana, disputada simultaneamente. Campeão desta teria vaga na Libertadores seguinte.
8) Copa do Brasil simultânea à Libertadores, disputada pelos clubes que não estivessem nesta.
AMIGO,ACERTOU EM CHEIO,SO UMA COISA,DIZER QUE O ALOPRADO DA JP E JORNALISTA E COLEGA DO HELENA E MUIIIIIIIIIIIIIIIIIITO EXAGERO.ALIAS FAZ TEMPO QUE A JP TEM POUCOS JORNALISTAS.ERA MINHA PREFERIDA,MAS VIROU UM ANTRO DE PUXA SACOS E APROVEITADORES DE MICROFONO!!!!!!!
Eu acho que todos os times brasileiros deveriam deixar de participar da libertadores pelos seguintes motivos:
1) Sempre são roubados. Para um time brasileiro ganhar tem que ser MUITO melhor que os outros.
2) Os jogos são muito duros, com muitas jogadas violentas e desleias. Qualquer hora vão quebrar a perna de alguém.
3) Os valores recebidos não correspondem ao investimento feito para jogar a competição.
Quando a conmebol resolvesse esses problemas os times brasileiros voltariam a disputar o torneio.
Juntos os times brasileiros são fortes, Separados são presa fácil para os cartolas da conmebol.
Ideal seria uma associação que envolvesse os times brasileiros e argentinos. Será que a conmebol ia gostar de ter uma competição continental disputada só por times muito pequenos? Aposto que iriam negociar.