
Tava aqui me deliciando com as belas jogadas e o golaço de P. Coutinho que deram a passagem de ida do Liverpool para as quartas de final da Liga Europa, no empate por 1 a 1 com o Manchester United, e matutando: que diabo!, não é preciso ser um gênio, basta o técnico da Seleção Brasileira ter bom senso, pra arrancar nosso time do marasmo em que se arrasta há muito tempo.
Seguinte: há quatro jogadores brasileiros esmerilhando nos principais centros futebolísticos do mundo – Espanha, Alemanha e Inglaterra -, Neymar, P. Coutinho, William e Douglas Costa.
Neymar nem é preciso falar de sua importância no Barça, o melhor do mundo, disparado. Douglas Costa, pela esquerda, pela direita, pelo meio, tem sido protagonista no Bayern de Guardiola desde que lá chegou. Willian segura sozinho as pontas de um Chelsea que despencou com Mourinho e se recupera com Hiddink, graças, sobretudo, às atuações dinâmicas, múltiplas e muitas vezes decisivas do meia-atacante brasileiro criado no velho Terrão. E P. Coutinho, um menino ainda, que saiu do Vasco com 17 anos, tem sido o principal jogador do Liverpool desde a temporada passada.
Todos são jogadores hábeis, velozes e extremamente participativos, solidários, daqueles meias e atacantes que não só atacam e quando perdem a bola põem as mãos na cintura. Ao contrário, voltam, fecham espaço e disputam a recuperação da bola.
Imagine se todos fossem espanhóis, ou alemães, ou ingleses. Duvideódó que o técnico de qualquer uma dessas seleções não partiria desse quarteto para montar sua equipe.
E Lucas Lima, um armador da cabeça aos pés? Coloquemos o rapaz atrás desse quarteto, pois se trata de outro meia que também marca e rouba a bola como os tais volantes que sabem sair, como gostam de dizer por aí.
Ah, é? E Renato Augusto? Pois basta escalá-lo, em vez de Lucas Lima, ao lado de Luiz Gustavo, cumprindo as funções que ele desempenhou com brilho e eficiência no Corinthians campeão ainda outro dia: marcar e armar. Ou mesmo no lugar do volante oficial, tipo Xavi antes da ascensão de Busquets.
Como nossa defesa já está montada há tempos, com Daniel, Miranda, David Luís e… seria Marcelo, mas será Filipe Luís, pelo visto, aí está uma formação que, sem medo de perder, jogando com a defesa mais avançada e o time mais compacto, pode perfeitamente restabelecer parte de nossa identidade e nossa mística perdidas ao longo dos últimas décadas.
Com o Dunga só se for no sonho. Ele não tem capacidade alguma de fazer a seleção jogar com espetáculo. Impossível! Ele sempre foi um brucutu, Só milagre para mudar!!!
Acredito que só Renato Augusto e claro Neymar podem fazer alguma diferença na seleção. Não sinto firmeza tanto em Willian como P. Coutinho ambos já mostraram que não jogam bem na seleção, sentem-se tímidos. Willian faz aquilo que hoje não se recomenda para quem joga na sua posição, ou seja, carrega demais a bola é um ciscador. P. Coutinho sente a camisa, some do jogo. Pelo que vem jogando Ganso mereceria pelo menos UMA oportunidade, infelizmente para o seu azar a seleção tem um treinador chamado Dunga.