
Bem, no sábado, o fim de semana já estava salvo, antes mesmo de o Santos pisar o Pacaembu para enfrentar o Água Santa, pelo Paulistinha.
Afinal, depois do show de Messi, Neymar e cia., foi a vez de o Bayern massacrar o Werder Bremen por 5 a 0, com dois gols do nosso espanholito Tiago Alcântara, a la Guardiola, assim como os catalães que o antecederam. Ou seria melhor dizer ao jeitinho bem brasileiro, que foi banido dos costumes tupiniquins há duas décadas em nome do que supõem seja o pragmaticamente correto?
Mas, sempre sobram algumas lembranças num Galo lá, num Grêmio acolá ou num Santos cá.
Sim, porque o Peixe mergulhou nesse Água Santa e nadou de braçada durante mais de noventa minutos. E só não aplicou uma goleada do tipo Barça-Bayern porque o goleiro de Diadema, Richard (o bicho tem a cara do Kaká, meu!), pegou tudo. E, quando não pegou, a bola fez um trajeto inusitado, indo de um poste a outro no disparo de Paulinho, que entrara no segundo tempo, quando o adversário já estava sem André, expulso.
Paulinho, aliás, esteve na origem de outro gol feito, este perdido por Ricardo Oliveira, o autor do cruzamento, ainda no primeiro tempo, que permitiu a Longuine marcar o gol da partida, em desvio no beque.
Mas, se o ágil ataque santista não conseguiu vazar Richard nas tantas oportunidades criadas, vale ressaltar o valor desse meio campo que não contou com Lucas Lima, seu maior expoente, mas teve lá a elegância e a precisão de Renato apoiado por esse jovem e muito promissor volante, Tiago Maia, volante de fato, que vai e vem sem cessar, sempre eficaz nos passes e nos desarmes.
É só pra não dizerem que não falei das nossas flores silvestres também.