Ah, Palestras…

Djalma Vassão/Gazeta Press
Djalma Vassão/Gazeta Press

Foi uma noite sem lua nem estrelas para os dois Palestras brasileiros.

Pela Libertadores, um Cruzeiro amorfo deixou-se dominar pelo River e levou de 3 a 0, resultado implausível antes de a bola rolar no Mineirão lotado, com atuação superior de Téo Gutierrez, presente nos três gols de seu time, aquele atacante argentino que está na mira do Corinthians para substituir Guerrero.

Pela Copa do Brasil, o Palmeiras, num Allianz Parque impaciente, ficou no zero a zero com o Asa, despertando velhos fantasmas da história verde.

A impaciência das arquibancadas desceu ao campo e contaminou os jogadores do Verdão, que, embora com a bola nos pés, não conseguiam varar a feroz retranca dos alagoanos.

É bem verdade que as entradas de Zé Roberto e Cleiton Xavier, já pra lá da metade do segundo tempo, deram certa agilidade aos ataques verdes.

Mas, de fato, o jogo se resumiu aos cinco minutos finais, quando o Palmeiras criou três chances de ouro em seguida (a mais clara delas, nos pés de Leandro Pereira, que atirou sobre o goleiro, cara a cara) e o Asa respondeu com dois disparos longos e venenosos aparados por Fernando Prass.

Cornetas vão soar no ouvido do Oswaldo de Oliveira até o alvorecer. Isto é: até o Palmeiras acordar de vez, não só na Copa do Brasil, depois de passar pelo Corinthians. Caso contrário, elas tocarão a marcha fúnebre em homenagem ao técnico, como se esse fosse o acorde mágico para a grande virada.

 

 

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