Leniência e penas

Gazeta Press
Daniel Augusto Jr/Ag Corinthians

Antes, a turma caía de pau na Conmebol, com toda razão, porque era aquela leniência toda: o jogador era expulso, o clube pagava cem dólares e vambora, vambora, como na musiquinha do Billy Blanco.

Agora, criou-se uma comissão disciplinar espalhada por vários países da América do Sul , que se reúne via skype ou coisa do gênero, e decide quais as penas disciplinares a serem impostas aos faltosos, de acordo com as súmulas dos juízes e as imagens da tv. E a turma cai de pau, porque acha que tal clube é perseguido e cousa e lousa e maripousa.

E a palavrinha mais usada é critério. Falta critério aqui, falta critério ali…

Não me parece que seja o caso. Não se trata de falta de critério ou de estrutura falha da entidade sul-americana, que, de resto, como todos esses organismos abaixo do Rio Grande, padecem mesmo de credibilidade. E, sobretudo, de bestunto, como dizia dona Irene, minha saudosa mãe.

A questão é essa: ninguém acredita na competência e isenção dos homens que decidem qualquer coisa por aqui. Logo, as teorias de conspiração proliferam pelas bandas sul-americanas.

Há quem ache excessiva, por exemplo, a punição a Emerson Sheik, que pegou três jogos de suspensão por aquele totozinho desferido na perna de Tolói, no último Majestoso, e que lhe valeu a expulsão. É muito, pouco ou está na medida do justo? Que sei eu, se o código de penas disciplinares da Conmebol é um segredo guardado a sete chaves?

Só sei que Emerson é um indisciplinado contumaz, o que deve pesar no julgamento da tal comissão.

Já Mendoza, que havia sido também expulso, injustamente, diga-se, foi liberado, o que revela a ausência de suposto interesse específico em prejudicar o Corinthians, como querem muitos.

De qualquer forma, Emerson estará fora do jogo decisivo de seu time na Libertadores, contra o Guarani do Paraguai, no estádio do Corinthians, em Itaquera. E isso pesará muito.

Mas, algo me diz que a Fiel pesará muito mais, e, se Malcom ou Mendoza, quem Tite escalar por ali, jogar um pouquinho, o Timão exorciza mais esse fantasma.

 

 

 

5 comentários

  1. Meu caro Alberto Helena, só por uma questão de justiça, e apesar do histórico de malandragem do Sheik, o julgamento tem que ser o lance em que Sandro Ricci, de forma suspeita expulsou direto o Sheik por um toque na chuteira do bambi, que rolou no gramado. Esse lance jamais poderia ser vermelho direto. Não consigo ver argumentos e critérios que possam dizer o contrário. Se fosse um juiz estrangeiro e não o Sandro Ricci, ele levaria no máximo o amarelo. Então falta sim critéiros nos julgamentos. Não vamos criar um novo monstro como é o nosso tão famoso STJD que faz miséras no nosso brasil, sil, sil… Abs

    1. ASSINO EMBAIXO . VITOR..MUITO RIGOR COM O SHEIK..O NORMAL SERIA AMARELO PARA ELE E TOLÓI ( QUE SIMULOU) OU VERMELHO PARA OS DOIS.. COM 1 JOGO DE SUSPENSÃO PARA OS DOIS..NADA MAIS..3 JOGOS..É PREJUDICAR MESMO O TIMÃO! COMO DIZ O CHICO LANG: “E TENHO DITO”

  2. muito rigor, na pena dada ao EMERSON , não consigo achar um argumento ou razão para suspensão tão cruel não tem outra coisa a pensar desta comissão em não prejudicar o clube brasileiro aliais clube que mesmo atrás do resultado tem chances de reverter e muito cuidado aos times brasileiros que estão nesta fase pois lembrem se a decisão é da conmembol, e quanto menos brasileiros MELHOR…..

  3. ENGRACADO QUE NINGUEM FALOU DOS PISÕES QUE O SANTINHO DODÓI DEU NO SHEIK. PISOU TRES VEZESANTES DA REACAO DO EMERSON E NINGUEM VIU. A GLOBO TAO DILIGENTE NAO TINHA A IMAGEM (POR QUE SERÁ?),MAS A FOX MOSTROU E BEM A SAFADEZA DO TAL ZAGUEIRO RUIM E MALANDRO DOS BAMBIS.

  4. Se essa “falta” do Emerson mereceu essa punição, o que dizer do jogo River e Boca??? aquilo foi um jogo pegado de verdade, de homens e não de menininhas que levam um totó e se jogam como se tivessem quebrado a perna.
    Acho sim que o Emerson deveria ser punido. Mas nada mais que um cartão amarelo.
    Futebol no Brasil está cada dia mais chato.

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