É isso que fascina no campeonato inglês: o sujeito paga uma pequena fortuna pelo ingresso e o retorno vem por inteiro, do apito inicial ao final do juiz, na forma de um espetáculo emocionante e bem jogado.

Pegue como exemplo esse jogo entre o vice-líder e o penúltimo colocado na tabela, no campo do Manchester City, ressalte-se. O City vira o primeiro tempo vencendo por 2 a 0, com gols de David Silva (o que voltou a jogar o espanhol!) e do nosso Fernandinho, de fora da área, um primor de precisão e audácia.

Com o empate do líder Chelsea, pouco antes, em outra partida eletrizante com o Southampton, o City estava chegando lá.

Eis, porém, que o Burnley, recém alçado da Segundona, logo de cara, no segundo tempo, faz seu gol, embora irregular mas validado pelo juiz. E a partir daí atira-se ao ataque, empata e quase chega à virada implausível. Os azuis, por sua vez, responderam à altura e terminaram o jogo pressionando o adversário em sua área.

Ao mesmo tempo, Arsenal e West Ham protagonizavam outro episódio pleno de belas jogadas e emoção sem par. O Arsenal venceu por 2 a 1, mas que sufoco, meu, no finalzinho!

Mais cedo, Tottenham e Manchester United haviam empatado por zero a zero, em jogo que merecia placar mais generoso, pois os Diabos Vemelhos criaram boas chances no primeiro tempo, inclusive, bola na trave, e o Tottenham, no segundo período.

E olhe que esses times todos jogaram na sexta-feira, em rodada de fogo, no chamado Boxing Day, um presente de Natal para os torcedores, como reza a tradição inglesa.

Enquanto isso, no País do Futebol, a maior usina de craques do mundo…