Deus da Guerra reconquista título do UFC

Deus da Guerra faz grande luta e reconquista o título do UFC para o Brasil – Divulgação

O Brasil voltou ao topo do mundo no peso mosca.

Em uma trilogia entre o brasileiro Deiveson “Deus da Guerra” Figueiredo e o mexicano Brandon Moreno, o país reconquistou o título da categoria neste último sábado, em Anaheim pelo UFC 270.

Em uma luta cheia de emoções, extremamente movimentada do início ao fim, novamente foram necessários cinco rounds para definir um vencedor.

Porém desta vez, Figueiredo apostou em uma nova arma: a ajuda do ex-campeão da categoria Henry Cejudo e após quatro meses longe de sua família que mora no Pará, o esforço foi recompensado.

Dominando grande parte da luta, conseguindo evitar as tentativas de queda e bem mais agressivo do que no último encontro dos lutadores aonde Deus da Guerra tinha perdido o cinturão para o mesmo Moreno, o brasileiro conseguiu impor seu ritmo de luta e levou perigo ao mexicano diversas vezes mas sem conseguir acabar com a luta após knockdowns no oponente.

O brasileiro também abusou das defesas de queda além de chutes no adversário conseguindo conduzir a luta para seu ponto forte, seus potentes socos que fizeram a diferença no duelo dando a vitória na decisão unânime dos juízes.

Socos de Deus da Guerra foram ponto crucial para vitória – Divulgação

Após o triunfo, o lutador pensa em uma quarta luta com o próprio Moreno, desta vez no México mas também não descartou uma defesa de título no Brasil, em maio contra o australiano Kai Kara-France, que vem de grande vitória por nocaute sobre Cody Garbrandt e pode ser o próximo desafiante da categoria.

A conquista de Deiveson Figueiredo colocou o Brasil novamente no topo com quatro cinturões contra três dos Estados Unidos no UFC.

Além dele, Charles do Bronx (leve), Glover Teixeira (meio pesado) e Amanda Nunes (pena feminino) são os brasileiros campeões na organização

Ngannou vence e situação continua indefinida – Quem também saiu vitorioso foi o francês Francis Ngannou.

Em um duelo particular contra seu compatriota e ex parceiro de treinos, Cyril Gane, o poderoso nocauteador mostrou uma nova faceta de seu jogo: as quedas.

Após perder dois rounds, Ngannou precisou se adaptar para o Wrestling, derrubando o adversário diversas vezes nos três últimos rounds para virar a luta e conseguir manter o título peso pesado da organização.

Na entrevista pós luta, o lutador revelou que tinha lesões graves no joelho e lutou no sacrifício, já que era a última luta de seu atual contrato.

Em meio a polêmica sobre futuro, camaronês Ngannou mantém título ao vencer ex parceiro de treinos – Divulgação

A polêmica foi após o duelo aonde o campeão não recebeu do Presidente do UFC, Dana White que deixou a cargo do Matchmaker (casador de lutas do evento), a entrega do título, o que aumentou as especulações sobre o futuro do atleta na organização.

Ngannou teceu críticas sobre a forma como era tratado e deixou seu futuro em aberto.

Questionado por um dos jornalistas, o lutador admitiu que se não renovar até dezembro com o UFC, pode estar livre para escolher seu futuro após esta data.

A edição teve também a vitória de Michel Pereira sobre o português André Fialho em uma bem equilibrada com a vitória na decisão.

Já os brasileiros Saimon Oliveira e Raoni Barcelos acabaram sendo superados por Troy Graverly e Victor Henry ambos na decisão dos juízes.

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