A última edição numerada do UFC em 2020 trouxe diversas emoções para os fãs de MMA.
Liderada pelo retorno do brasileiro Deiveson Figueiredo, conhecido como Deus da Guerra, o lutador fez sua segunda defesa de título contra o mexicano Brandon Moreno.
Em uma luta eletrizante, os dois lutadores protagonizaram o melhor combate do ano no MMA masculino.
Com Deus da Guerra buscando mais a luta e pressionando o adversário como de costume em suas lutas, o brasileiro atacava com muito perigo com socos potentes enquanto o adversário explorava os contragolpes apostando na diferença de velocidade.
Porém, um chute baixo involuntário do brasileiro no terceiro round após um alerta de um dedo no olho do oponente, fez Deiveson ser punido pelo árbitro Jason Herzog com a perda de um ponto na contagem oficial.
Após a punição, o mexicano cresceu no combate, chegando a balançar o brasileiro no quarto round, o que equilibrou as ações mesmo com Deiveson melhor no último round do combate.
Na decisão, um empate majoritário (com dois juízes dando empate e um a favor do brasileiro) manteve o cinturão peso mosca em posse de Deus da Guerra.
Do Bronx brilha – Quem roubou a cena foi o lutador Charles Oliveira.
Pegando uma luta com apenas 20 dias de antecedência, o que se viu no combate foi um verdadeiro monólogo do paulista, Do Bronx dominou a luta do início ao fim com larga vantagem.
O lutador chegou a quase finalizar o americano Tony Ferguson com uma chave de braço no primeiro round mas acabou vendo seu combate ir para a decisão dos juízes devido a perseverança do adversário que mesmo dominado conseguiu suportar a pressão do adversário no solo.
Com a vitória, o brasileiro se aproximou de uma disputa de título no peso leve.
O ponto negativo para o Brasil no card foram as derrotas por nocaute de Junior Cigano, Ronaldo Jacaré e Renato Moicano na edição.
No duelo brasileiro, Mackenzie Dern superou na decisão, Virna Jandiroba em um duelo praticamente em pé das lutadoras.
O UFC retorna com sua última edição do ano no próximo final de semana.