O blog conversou nesta última semana com o lutador brasileiro Marlon Moraes, campeão peso galo do evento americano WSOF (World Series of Fighting).
O carioca de 27 anos de idade, 14 vitórias e uma série invicta de 9 vitórias consecutivas, Marlon chama a atenção com suas lutas cheias de ação e grandes performances dentro do cage.
Nocautes, finalizações mas principalmente, duelos cheios de técnica e coração, fazem parte da carreira do atual campeão do WSOF.
Marlon que desta vez vai defender seu cinturão contra o compatriota Sheymon Moraes, não pensa em outra coisa.
Pronto para entregar aos fãs neste próximo sábado, na edição 22 do evento americano, uma grande luta, o atleta falou sobre os atuais assuntos que chamam a atenção dos fãs.
Conte um pouco sobre você e sua história, o que te inspirou a se tornar um lutador de MMA profissional…
Desde criança sonhava em ser lutador. Então a minha história é um sonho realizado, e sou muito feliz por isso!
Você possui um grande série de vitórias no MMA e já mantém o cinturão do WSOF a algumas lutas. Quais são seus planos para o futuro?
Eu quero ser o maior nome do WSOF. Sou o campeão, o homem a ser batido dentro da categoria, e quero fazer história na organização.
Muitas pessoas desejam te ver atuando no UFC. Como você lida com estes pedidos?
Hoje sei me virar bem com esses desejos, até por minha parte (risos). Todo lutador sonha em subir no octógono um dia, mas hoje estou muito feliz no WSOF.
Você teve um filho recentemente. Como isso tem transformado a sua vida e sua carreira como atleta?
Me ajuda a querer ainda mais na carreira, pois sei que agora tem um molequinho em casa que dependente de mim (risos). O Rafael me ajuda até nisso.
Atualmente o UFC assinou um acordo com a Reebok e o mesmo tem mudado a forma dos atletas lidarem com os fãs e imprensa, aumentando o famoso “trash talk”. Como você enxerga isso?
Eu acredito que o acordo entre UFC e Reebok acabou sendo bom para o MMA. Muitas empresas vão investir em outros eventos, outros atletas. Antes não tínhamos isso e ficava tudo muito centralizado no UFC. Eu gostei do acordo, mas não consigo pensar como os atletas do UFC reagiram com esse acordo porque eu não sou atleta deles. Penso como um cara de fora, como campeão do WSOF.
Neste fim de semana, o Renan Barão enfrenta o TJ Dillashaw em uma revanche pelo cinturão do UFC. Como você analisa este combate, e você aceitaria no futuro uma luta com o brasileiro?
Não penso em lutar contra ninguém que não seja o Sheymon Moraes. Meu foco é todo nele. Sobre a luta, acredito que será intensa, muito equilibrada, diferente da primeira. Acredito que o Barão aprendeu muito com a derrota e trabalhou pesado para reconquistar o título. Aposto nele por ser brasileiro e ser um cara muito humilde, o conheço pessoalmente e sei que é mesmo.
Além do MMA, quais são suas outras paixões? Tem algum apreço por outro esporte?
Eu sou flamenguista, acompanho um pouco de futebol quando consigo um tempo. Gosto de futebol americano também, acompanho a temporada da NFL, mas não como torcedor assíduo. não tenho tempo para isso. Mas gosto dos dois esportes.
Se puder mande uma mensagem para os fãs…
Eu quero mandar um abraço para todos os leitores do Gazeta Esportiva e pedir a torcida de vocês para o dia 1° de agosto. Fiquem ligado na minha luta que será um lutão. Podem esperar! Abraços.