Considerado como promessa brasileira, Thomas Almeida quer nocaute para continuar impressionando no UFC

Promessa do Brasil, Thomas Almeida tem 18 vitórias na carreira - Gaspar Nóbrega/Inovafoto
Promessa do Brasil, Thomas Almeida tem 18 vitórias na carreira – Gaspar Nóbrega/Inovafoto

A atenção de todos os fãs de MMA do mundo neste sábado, dia 11 de julho, estará voltada para Las Vegas, nos Estados Unidos. No UFC 189, o irlandês Conor McGregor enfrenta Chad Mendes na disputa do cinturão interino peso-pena do Ultimate, após a saída do campeão José Aldo por lesão.

Com isso, o paulistano Thomas Almeida passou a ser o único brasileiro de um dos cards mais aguardados de todos os tempos, com milhões de dólares vendidos em pay per view. Ele enfrenta o inglês Brad Pickett na luta inaugural do card principal, pela categoria peso-galo (até 61,2kg), em busca da terceira vitória seguida no octógono e a 19ª na invicta carreira.

Thominhas foi muito elogiado pela imprensa e pelo presidente do UFC, Dana White, após sua última vitória, sobre Yves Jabouin no UFC 186, em abril deste ano. O triunfo por nocaute no primeiro round já lhe rendeu a 14ª colocação no ranking da sua categoria e o bônus de performance da noite, a segunda premiação seguida que recebe, já que em sua estreia, em novembro do ano passado, a luta contra Tim Gorman foi eleita a melhor da noite.

O sucesso repentino, com elogios de todos os lados, não sobe à cabeça de Thomas Almeida, que completa 24 anos no dia 31 deste mês. “Estou muito satisfeito com o meu momento no UFC, isso me motiva cada vez mais para buscar o topo. Mas eu lido muito bem com isso (pressão e expectativas), sou novo e não tenho pressa nenhuma em ser o melhor. Meu plano é viver dia após dia, treinar forte para o meu próximo combate e o que vier é consequência”, afirma.

Assim como fora diante de Yves Jabouin, Thomas Almeida encara, no UFC 189, um adversário muito mais experiente no octógono. Aos 36 anos, o inglês Brad Pickett está no Ultimate desde 2011, quando foi derrotado pelo brasileiro, ex-campeão e atual desafiante ao título dos galos, Renan Barão, em sua estreia. Em nove lutas na organização, Pickett conta com quatro vitórias e cinco derrotas e além de Barão, já encarou nomes como Ian McCall, Eddie Wineland e o próprio Jabouin. Vindo de dois reveses consecutivos, o inglês possui um jogo que agrada a Thomas.

“Ele é bem parecido com o Yves Jabouin, vem mais para a trocação mesmo, além de ser um cara bem rodado, experiente. É um grande desafio enfrentar um cara tão duro e que já enfrentou adversários tão renomados. Respeito muito a trajetória dele, mas estou aqui para buscar o meu espaço e passando por ele eu posso subir mais degraus na carreira. Podem esperar um Thomas agressivo, buscando o nocaute o tempo inteiro”, confia o paulistano.

O UFC 189 teria na luta principal um dos combates mais esperados dos últimos tempos, entre José Aldo e Conor McGregor pelo cinturão peso-pena (até 65,8kg), mas uma fratura na costela do brasileiro fez o Ultimate substitui-lo pelo norte-americano Chad Mendes e colocar o cinturão interino da divisão em jogo. Apesar da saída de Aldo, o card do evento, que conta com outra disputa de cinturão dos meio-médios (até 77,1kg) entre Robbie Lawler e Rory MacDonald, ainda chama muita atenção dos fãs de MMA. Como tem apenas duas lutas no UFC, Thominhas viveu boa parte de sua vida apenas como um fã do UFC, e sempre sonhou com a luta no palco mais famoso do MMA.

“Lutar em Vegas é um sonho de criança. Logo após minha última luta eles me perguntaram o que eu gostaria dali para frente e eu disse que não escolho adversários, mas se tivesse uma chance de lutar em Las Vegas ficaria muito feliz. Além de ser no maior palco de lutas do mundo, será na semana da Fight Week e em um evento tão grande como o UFC 189, estou muito empolgado para entrar lá e conseguir um nocaute para corresponder as esperanças que depositam em mim”.

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