O Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado (8/3), faz referência a força e a coragem das mulheres na luta por melhores condições de vida e trabalho, além da busca por igualdade de direitos com os homens. E dentro do MMA isto não é diferente, as mulheres tiveram que quebrar várias barreiras até serem aceitas dentro do esporte, e hoje possuem algumas representantes entre as estrelas da modalidade, como as americanas Ronda Rousey e Miesha Tate, e a brasileira Cris Cyborg.
Referência do MMA nacional e com uma experiência de mais de 15 anos no mundo das lutas, a atleta do Team Nogueira Ana Maria Índia fez questão valorizar a busca das mulheres por igualdade e celebrou o crescimento feminino no mercado de trabalho como um todo.
“O dia internacional da mulher é uma data muito importante, porque nos faz lembrar de mulheres valorosas que lutaram e que lutam até hoje pela igualdade de direitos com os homens. Este dia, marca uma grande mudança de mentalidade feminina, de não aceitar mais ser tratada como inferior e abaixar a cabeça para tudo. E os resultados dessas atitudes são cada vez mais nítidos, hoje nós temos várias mulheres liderando grandes empresas e países, como aqui no Brasil”, afirmou a lutadora.
Com luta marcada contra Vanessa Porto, no Fatality Arena, dia 30 de março, Índia não acredita que preconceito tenha atrapalhado as mulheres no MMA, e que o crescimento delas no esporte é de total mérito da evolução feminina.
“Não acho que o MMA feminino sofreu preconceito, mas sim, uma falta de conhecimento e costume das pessoas com aquilo. Antes, realmente, as lutas entre mulheres não eram boas, o nível técnico era baixo e o número de praticantes pequeno. O que na atualidade é totalmente diferente, as lutas entre mulheres no UFC sempre são grandes combates, que levantam o público. E quem abriu as portas e aumentou o nível das lutas foi a nossa busca por melhorar. O crescimento do MMA feminino é de total mérito das mulheres”, concluiu.