É oficial!
A próxima edição do GLORY, maior evento de kickboxing do mundo, que acontece em Nova York, nos Estados Unidos no dia 23 de novembro tem um brasileiro no card.
Jhonata Diniz irá enfrentar o croata Igor Jurkovic na edição após sua participação no GLORY 7 em Milão.
Após o anúncio, o blog conversou com o lutador que está na Holanda, já se preparando para o combate no evento.
Com confiança e totalmente recuperado de uma lesão no joelho que o incomodou em sua última luta na organização contra o campeão do evento, Rico Verhoeven, Jhonata falou sobre sua recuperação e preparação para mais um grande desafio.
Veja o bate papo com Jhonata Diniz:
Planeta Octógono – Como tem sido sua recuperação de sua lesão no joelho? Como está sendo sua volta? Você está fisicamente bem para este novo desafio?
Jhonata Diniz – Eu fiquei parado 5 meses por causa desta cirurgia que eu fiz no joelho. Eu me lesionei um pouco antes da luta com o Rico. Mas fui lá e lutei com todas as dificuldades que estava passando com a lesão e consegui lutar.
Fui para Curitiba e operei. Fiquei ai mais três meses parado sem poder treinar. E aí quando pintou essa oportunidade de lutar de novo, minha equipe queria ver se conseguiria lutar.
Comecei a voltar a treinar boxe sem poder me movimentar com o joelho, para chegar aqui na Holanda com ritmo.
Depois que cheguei, passei por uma grande série de avaliações físicas, com fisioterapeutas para saber como eu estava e se poderiam fechar a luta para mim.
Estou já a 2 meses aqui na Holanda e foi super rápida minha recuperação e vou te dizer que estou na minha melhor forma física de minha carreira. Com uma outra cabeça, outra mentalidade para esta luta.
Planeta Octógono – Você teve algum contato com seu próximo oponente, Igor Jurkovic, já que vocês tiveram lutando no mesmo evento no Japão?
Jhonata Diniz – Durante o GP de Pesados no Japão, apenas vi o Igor umas duas ou três vezes. Mas não cheguei a conversar com ele. A única coisa que eu peguei dele neste evento foi a luta com o Braddock, aonde ele perdeu por nocaute.
Apesar de ter sido muito rápida a luta e ele ter sido nocauteado rapidamente são as últimas referências dele que eu tive. Porém estou seguindo a risca todas as instruções dos meus treinadores que conhecem o Igor bem melhor do que eu. Depois que ele lutou no Japão ele fez uma luta no Final Fight Championship e fez um lutão. São estas duas referências que tenho dele.
Planeta Octógono –Como você se sente lutando em Nova York após esta evolução do GLORY nos Estados Unidos, com transmissão de TV, e toda repercussão no país lutando no teatro do Madison Square Garden?
Como isso pode te atrapalhar e o que isto pode te ajudar na luta?
Jhonata Diniz – Eu acho que o que pode atrapalhar é a pressão do evento estar crescendo tanto. E o evento está tendo uma aceitação e uma visibilidade muito grande. E o público americano é muito exigente.
Eu acredito que é isto que pode atrapalhar um pouco. Esta atmosfera que está em torno disto.
O que me motiva é a vontade, empolgação, a motivação de querer estar lá lutando. O medo de as pessoas estarem te olhando é uma motivação para você porque podemos mostrar o nosso trabalho, o quanto batalhamos para estar ali.
Nunca lutei na América mas todo mundo que já lutou lá, disse que o público é super carismático, a galera gosta de luta em pé, e como o GLORY é somente em cima, ele tende a crescer mais ainda. Ele chama muito a atenção do público.
O lutador aceitou o pedido do Planeta Octógono e mandou um recado para o público brasileiro.
Veja o recado de Jhonata Diniz:
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