No palco da infância

A criança não recebeu a devida atenção dos adultos por longos séculos. Não muito distante de nosso século (XXI) as crianças eram compreendidas como adultos em miniatura e, no seio de algumas culturas, precocemente iniciadas na vida adulta. Talvez, nesta compreensão equivocada resida a interpretação de que a Escola Infantil (ou a creche) é um espaço apenas para entreter, divertir e ocupar o tempo dos seres em início de jornada da vida.  O Palco é para os adultos. Não raro ouvir em diálogos dos lares a expressão “vamos mudar o rumo desta prosa, pois tem gente descalça aqui” em clara referência à criança no mundo dos adultos.

Em outro campo da intervenção, a medicina, faz pouco tempo que temos os remédios exclusivamente elaborados para crianças, eram utilizadas doses reduzidas (remédios cortados) para os “menores”.

A escola infantil reúne estes “pequenos” em um espaço em que a brincadeira, os jogos, os encontros e desencontros entre estes seres em desenvolvimento são algo muito sério, aliás, nada mais sério que a ludicidade como meio de aprendizagem. Cabe dizer que não é possível confundir ludicidade com falta de seriedade ou apenas brincadeira. Há muito para se compreender em termos de movimento lúdico, rítmico e expressivo na formação docente para intervenção nesse momento da vida.

Há que se discutirem propostas advindas de um entendimento de infância, para além de uma leitura biológica do desenvolvimento infantil. Faz-se indispensável compreender este ser como uma criança plural, autônoma, criativa, crítica e expressiva; ao mesmo tempo resgatar o significado do docente que interage, dialoga, participa, cria e se comunica com essa criança, num constante trabalho lúdico, no qual os/as pequenos/as não são, somente, objetos num espaço de ensino-aprendizagem de conteúdos.

Compreendemos que existem diferentes formas de se pensar o Ser Criança e é necessário deixar clara a dificuldade de alguns adultos para compreender a própria essência da infância, pois ao longo do nosso processo de desenvolvimento e socialização vamos perdendo, sem se perceber, o encanto da infância e nos esquecemos de que também fomos crianças. Passamos a não respeitar a criança e o seu universo de conhecimento e, pela lógica de adulto, passa-se a compreendê-la como adultos em miniaturas e como projetos para o futuro.

Como não nos é possível voltar a ser criança, desejaríamos que o fosse, acreditamos como indispensável identificar o Palco da Infância com seus atores respeitados, provocados para a saciedade de seus desejos de conhecimentos, para uma vida livre, criativa, alegre e que propicie o aguçamento de sua crítica construtiva.

A escola não alfabetiza ou desenvolve os conceitos lógicos matemáticos distantes da corporeidade, sem ludicidade, sem curiosidades satisfeitas, sem incógnitas e labirintos desafiadores da criatividade inerente àqueles que, em certos momentos, contam com um amigo invisível que lhes permite ser um todo criança.

 

Extraído do Livro “NO PALCO DA INFÂNCIA: Movimento, ritmo e expressão corporal

na Educação Infantil”, organizado pelas professoras Ida Carneiro Martins e Roberta Gaio

84 comentários

  1. Olá Prof. Daniel!

    Excelente texto que traduz o Palco da Infância na atualidade.
    Obrigada pela pré-divulgação de nosso livro.
    Agradecida!

    Profa. Ida

    1. Muito bom o texto”No palco da infância”, pois traz uma visão cientifica sobre a ludicidade, que deve ser tratada com cuidado e respeito na primeira infância, pelos professores e pais de alunos..

      ,

      1. Edgleuton
        Sem dúvida, a professora Ida tem uma excelente apreciação.
        Acaba se ser publicado o livro dela na Editora CRV com o mesmo título. Vale a pena conferir.
        Abraços

  2. Olá, Professor Daniel!

    Gostei muito da reflexão. Apesar de termos caminhado no entendimento sobre a Infância, ainda precisamos nos aprofundar mais ainda nas discussões que envolvem essa temática. O indivíduo humano tem muitas nuances que precisam ser analisadas dentro de uma perspectiva de diálogo entre várias áreas dos saberes humanos. Esse diálogo precisa ser muito mais aprofundado quando tratamos da criança, ser que está descobrindo o mundo e que cada vez mais contribuirá, se tiver grandes mestres para auxiliar no seu desenvolvimento.

    Grato por compartilhar o pensamento!
    Olímpio Ferreira
    Professor do Município de Fortaleza

  3. Olá Prof.Daniel!
    Fico deslumbrado com um texto bastante coerente e cheio de verdades. Algumas dos fatos citados sejam percebidos até hoje, isso se dá pelo fato que somos projeções talvez da gerações dos nossos avôs. Talvez quando começarmos a pensar nas crianças com seu próprio com uma particularidade até para o modo de aprender, começaremos a gerar a cultura e assim quem sabe nossos netos recebam projeções disso, caso contrário continuarão recebendo nossa mesma cultura, assim dita no texto.
    Agradecido pela contribuição, pois aqui quem vos fala é um profissional em formação da querida área de Educação física.

  4. Olá Prof Daniel
    A leitura foi bastante prazerosa,gostei muito! Agora esse campo de estudo principalmente na educação infantil deve ser mais estudado tanto dentro da escola (em reuniões pedagógicas) como também fora (nas Universidades, Secretarias de Educação, etc) com o objetivo de propiciar essa quebra de paradigma de que a criança tem seu desenvolvimento cognitivo e motor desenvolvidos como adestramento social ,isto é, as vezes a sociedade em geral quer que a criança se torne um adulto o mais rápido possível,porém esquecemos o principal que é justamente a sua própria opinião. Será que a criança tem essa liberdade de escolha? Isso é que como educadores devemos nos questionar constantemente.

    Francisco Antônio Araújo Pinto
    Professor do Estado do Ceará
    Estudante do curso de Educação Física -UFC

  5. Olá, Prof° Daniel! Primeiro, gostaria de parabenizar-te pelo o ótimo texto!
    É perceptível, que é quase que inerente ao processo do desenvolvimento do ser humano, a valorização, com o passar do tempo, daquilo que é concreto, certo, objetivo, e isto é de fato, a comprovação do grande afastamento do natural processo de imaginação, tão presente na infância. Esse afastamento, essa praticamente ruptura com tal processo, nos adultos, é que causa nestes, a grande dificuldade de compreensão do mundo das crianças, da infância, pois a imaginação nada mais é que a realidade e aquilo que é o concreto, para essas. Portanto, o uso da ludicidade é o principal meio de comunicação e interação possível entre os adultos com o universo das crianças.

  6. Gostei muito da reflexão professor Daniel ! A infância é um palco que precisa cada vez mais ser explorada por nós educadores . Neste sentido temos que cada vez mais formentar a pesquisa sobre este importante tema , pois existir ao meu ver um campo vasto que é inexplorado ainda. Texto excelente! Parabéns Professor Daniel !

    Francisco Antônio Araújo Pinto
    Prof do Estado do Ceará

  7. A reflexão “No Palco da Infância” nos faz repensar sobre o processo de ensino-aprendizagem dos pequenos ao longo da história. Que importância temos dado à maneira de pensar, se expressar e existir das crianças, como pais, responsáveis e educadores? Atualmente, no “palco”, está mais em evidência a apresentação da atuação de adultos, do que das próprias crianças. E isso é fácil de identificar… No momento em repreendemos sua maneira de observar e entender o mundo ao seu redor, e ditamos o que devem fazer, estamos tirando delas o direito de aprender por sí mesmas, e impondo limitações as novas descobertas. Em uma certa aula da disciplina de Desenvolvimento Motor, minha professora citou algo fascinante que guardo até hoje: “…As crianças são os melhores cientistas que existem, pois observam a tudo melhor do que os adultos…”. Enquanto não permitirmos que sejam elas mesmas, e passarmos a ser somente meros expectadores e orientadores, estaremos manipulando a forma de pensar e atuar desses pequenos indivíduos. Precisamos respeitar o seu espaço, levar mais a sério o simples fato de que a ludicidade também gera conhecimento e interagir mais com estes pequenos notáveis, mas, para isso temos que mergulhar empaticamente neste lindo mundo chamado infância, de onde nos vem as melhores lembranças.

    Excelente texto! Parabéns Professor Daniel!

    Joaquim Anthony Nogueira de Frias

    Estudante de Licenciatura em Educação Física na Universidade Federal do Ceará

  8. Olá, Prof. Daniel!
    Analisando o contexto atual da educação infantil, acredito que o que falta para o professor dessa área é principalmente sensibilidade. Ou melhor dizendo, um engajamento ‘sincero’ para tentar compreender todos os aspectos do mundo infantil, se envolvendo inteiramente no processo de ensino-aprendizagem,e, preocupando-se não somente na transmissão de conteúdos, mas com o desenvolvimento integral do aluno. Por exemplo, muitas vezes trazer um termo ou objeto que faz parte do cotidiano da criança contribui para que a atividade proposta tenha um significado para esta, consequentemente gerando mais criatividade e autonomia na participação da criança. Dessa forma, penso que é na valorização deste cotidiano, das coisas que importam para os ‘pequenos’ que o professor durante a educação infantil deve se fundamentar.
    Ótimo texto! Agradecida por compartilhar e promover esta reflexão.

  9. Olá Prof. Daniel!
    Sua reflexão composta por tantas verdades nos faz analisar o quanto as vezes esquecemos do nosso “eu” criança, das inúmeras vezes que por responsabilidades e deveres, nós, adultos, fazemos cegos diante das necessidades delas. Como futura professora de educação física devo buscar maneiras de entender o mundo infantil para que assim saiba como ensinar devidamente as habilidades através da imaginação, lúdico e entre outros. Falta-nos empatia para imergir nos sentimentos, emoções, imaginações e tudo que compõe a beleza da infância. Afinal, as crianças merecem ter o seu momento e universo próprio e serem tratadas tão como de fato são, crianças.
    Agradeço por suas palavras, pois através delas fui capaz de ter visão critica de algo que antes, infelizmente, passava desapercebido aos meus olhos.

  10. Olá,Prof Daniel
    Achei muito interessante esse texto sobre a compreensão equivocada que os adultos tem sobre a importância da ludicidade no cotidiano das crianças. Brincar é algo tão natural quanto aprender, portanto, difícil é achar uma criança que não brinque sem aprender.

  11. Infelizmente ainda existe o costume de deixar em segundo plano, ou seja, menosprezar aquilo que é infantil. Vejamos, em dada situação, para afirmar que uma atitude foi infeliz, é imposto ao praticante o julgamento de infantil. Pois bem, como no texto, essas situações comprovam a negação sobre o universo infantil.
    Nós, futuros e profissionais de Educação Física temos a responsabilidade de tratar esse universo holístico com bastante afinco. Para isso, vê-se necessário discussões a cerca de temáticas que envolvem justamente este público, fazendo relações entre teorias e práticas aplicadas, relações sócias, resultados de metodologias, contexto cultural e etc.
    Portanto, ter uma intervenção baseada em teorias aumentariam as chances de entendimento do universo infantil e consequentemente desenvolvendo ainda mais as potencialidades do ser infantil, melhorando e aprimoramento a educação para este.

  12. Olá Prof. Daniel!
    Muito bom o texto e a forma que foi abordado. Mostrando o valor de dar a devida importância para a Educação infantil e entender as suas particularidades, pois somente assim podemos construir uma boa base para as outras etapas. Agradecido pelo texto, abraços.

  13. Olá prof. Daniel.
    Primeiramente gostaria de agradecer pelo texto que me fez refletir muito sobre o tratamento que deveríamos ter para com as crianças e, também, perceber um pouco mais que elas não são somente objetos inseridos no contexto da EF escolar. Concordo que ainda existem propostas sobre o entendimento da infância que devem ser discutidas, e que devemos perceber cada vez mais que não se tratam de adultos em miniatura, mas sim de um ser plural como citado no texto. Espero nunca esquecer que um dia fui criança, e com isso pensar de forma diferente o Ser Criança. Obrigada pelo belíssimo texto.

  14. Olá Professor Daniel!
    É gratificante tirar um tempo da tarde para uma leitura e me deparar com texto que trata de um público tão delicado e importante: as crianças. A visão antiga de que a criança é um “adulto em miniatura” deve ser modificada para que o desenvolvimento da mesma possa ser produtivo e executado com maior excelência. Os problemas apresentados acima são de fácil identificação nos diversos contextos citados. Trabalhar com crianças no âmbito escolar é muito mais do que trazer uma brincadeira ou um passatempo com intuito apenas de diversão e entretenimento. Como estudante do curso de Educação Física, concordo plenamente com a complexidade de habilidades e ensinamentos que percorrem no universo da ludicidade dentro das aulas, além de ser uma das melhores ferramentas para se trabalhar com garotos e garotas que estão nessa fase de desenvolvimento e crescimento. Para aumentar o número de profissionais que desenvolvam essa ideia, seria necessário um estudo mais reforçado da ludicidade e do ensino na infância nos cursos que são destinados à licenciatura, pois só assim podemos aproveitar ao máximo o aprendizado da criança durante essa fase.

    Agradecido pela leitura e pelo compartilhamento de opiniões.

  15. Olá professor Daniel, gostaria de lhe agradecer por esse texto que nos faz repensar a importância que devemos dar as particularidades das crianças, pois mesmos com nossos avanços nas pesquisas sobre esse público tão plural e complexo ainda há muito que se investigar. Muitos ainda as tratam como adultos em miniatura, desconsiderando a complexidade que trazem consigo e esquecendo que um dia já foram crianças e já se questionaram sobre a forma como foram tratadas.

    1. Olá, Tyronne.
      A pluralidade está presente na vida. Nós, muitas vezes, não a percebemos e respeitamos.
      Ainda mais, quando se trata de crianças.
      Sucesso!!!

  16. Acredito que devemos lidar com a criança de uma forma mais diferenciada, levando em conta as necessidades e potencialidades dela. Assim devemos ter o melhor ensino na infância que é a base de tudo.

  17. Olá, Professor Daniel!
    A leitura me fez pensar o quanto o “mundo dos adultos” nos afasta do “mundo das crianças”, cujo todo adulto um dia já frequentou. Uma melhor empatia, que nos faça voltar para esse mundo perdido, poderá ser a chave para quem pretende trabalhar com crianças. As crianças e o professor irão ganhar muito com isso.

    1. Olá, Romulo
      Certamente que sim. Se tod@s nós dedicarmos nossas atenções e ações à estes seres humanos tudo poderá ser diferente.
      Sucesso!!!

  18. Olá, Professor Daniel!
    Aos poucos os olhos estão sendo abertos para as crianças. E devemos continuar com isso!
    É notável que ao longo dos tempos as crianças eram diferenciadas dos adultos apenas em termos biológicos, desconsiderando seu amplo universo de imaginação e criatividade, que devem ser trabalhados e aguçados com a ludicidade.
    E a desconsideração desse diferencial é ainda um grande problema.

    1. Olá, Layanny.
      Os olhos que voltam para a crianças estão, como os seus, repletos de amor, carinho e compreensão.
      Saber desafiá-las, na medida de suas possibilidades, capacidades e interesses é nossa missão.
      Sucesso!!!

  19. Boa noite, professor.

    Sobre tudo que foi dito nesse texto, não mais importante que as demais coisas, porém, que trago como destaque, o trecho “A escola não alfabetiza ou desenvolve os conceitos lógicos matemáticos distantes da corporeidade, sem ludicidade, sem curiosidades satisfeitas…”, Talvez seja a melhor justificativa para termos na ed infantil um profissional da área de ed fisica. Um profissional preparado, ciente desse trabalho interdisciplinar que deve ser proposto à nossas crianças.

    Abraços!

    Cordialmente,
    Ronaldo Nunes

    1. Olá, Ronaldo.
      Grato pela sua contribuição. De fato, as crianças merecem e desejam nossa intervenção que lhes permita criar, avançar e, principalmente, serem felizes.
      Sucesso!!!

  20. Um texto que faz-se refletir o quão é importante a educação infantil. Saber que existem professores que tratam essa área com a devido merecimento, é notável, pois nunca se fará uma grande “costrução” sem um devido alicerce. Acredito que essa fase seja a mais importante e que merece uma devida atenção ppor parte dos profissionais, pois é nela que o indivíduo começa a desenvolver suas capacidades afetivas, motoras e sociais. Ganhando autonomia para novas descobertas e para novos aprendizados. Assim, eu, um professor em construção, creio que a condução de atividades como essas devem ser valorizadas para que consigamos produzir um bom alicerce da aprendizagem infantil.

    1. Olá, Rodrigo.
      O alicerce desta construção é, exatamente, a sua consciência quanto à responsabilidade que está em sua mediação.
      Sucesso!!!

  21. Olá prof. Daniel
    Seu texto que acabo de ler me trás várias reflexões sobre pontos que até então não havia parado para pensar. Realmente é perceptível a forma de tratamento e de visão dos adultos acerca da criança. Eu particularmente, costumo basear-me em conhecimentos que obti ao longo da minha graduação em Educação Fisica sobre desenvolvimento e aprendizagem motora e também de fisiologia humana para explicar as diferenças das fases de desenvolvimento do ser humano. Ora, uma criança, partindo dos princípios fisiológicos e motores, variam em relação ao seu desenvolvimento do Sistema Nervoso (células de schwann, por exemplo, não são bem desenvolvidas no sistema nervoso de uma criança, SILVERTHORN, 2010) o que já implica no desempenho de habilidades motoras bem como no processo de aprendizagem das crianças. Assim, se biologicamente o ser humano difere nas suas fases de crescimento, ou seja, possui um desenvolvimento progressivo, torna-se de suma importância um desenvolvimento pedagógico adequado para as aulas/atividades que abrangem o público infantil, considerando suas características enquanto criança, sejam elas biológicas, culturais e sociais.

    1. Olá, Rodrigo.
      Sua mensagem está carregada de aprofundamento de conhecimentos. Esta é a chave para a alteração da realidade vivida pela Educação Física.
      Que tenha enorme sucesso em suas intervenções.

  22. Olá professor, excelente texto. Após a leitura pude refletir o quão eu e mais tantos outros nos desvinculamos desse universo infantil quando chegamos a fases seguintes da vida. Vejo que essa distanciação pode afetar não apenas nossa atuação e valorização na educação física infantil,mas também na nossa contribuição no desenvolvimento das crianças de modo geral.

    1. Olá, Cintia.
      Felizmente temos tempo para refletir sobre nossas ações e intervenções quando se trata de crianças. Há muito que batalhar em nossa área, conto com sua participação e entusiasmo.
      Além, é claro, com sua competência.

  23. Muito bom. Parabéns pelo texto que de forma tão válida consegue traduzir e evidenciar a singularidade do complexo universo da infância e de como isto deve ser significativo para todos nós. Todos nós que estamos ‘inseridos” neste palco, onde acontece o desenvolvimento sócio-cultural e pessoal da criança, alertando que precisamos reconhecer a criança como sujeito próprio e agente de sua formação como ser.
    Abraço.

    1. OLá, Auristânio.
      Muito obrigado. Espero que tenha oportunidades profissionais e pessoais de intervir no universo da formação de nossas crianças e adolescentes.
      Sucesso!

  24. Prezado professor,
    Essa é uma ótima leitura, que nos desperta para o que sabemos, mas, por vezes, incorremos no erro de esquecer. É importante notar que o ato de brincar, para a criança, é algo sério. Como bem afirma o autor Thomas Armstrong, é nessa fase que é aflorada, de maneira latente, o despertar para a criatividade, a imaginação e os questionamentos. E quando um adulto, com pensamentos outros, acerca da vida, não tem uma sensibilidade para entender as fases do desenvolvimento humano, acaba por tolir certas expressões inerentes da fase infantil, o que pode repercutir negativamente na vida daquele indivíduo, esse processo de afloramento pode ser quebrado.
    O profissional da educação não pode jamais deixar que essas atitudes continuem arraigadas no trato com as crianças. Devemos cada vez mais atentarmos em, continuamente, quebrarmos esse paradigma.

    1. Olá, Samuel.
      Realmente, adultos sem a noção sobre sua responsabilidade para com as crianças são um risco à formação humana.
      Sucesso!!!

  25. Caro Prof. Daniel

    Parabéns, pelo post.

    Acredito que ainda há muito o que aprimorar não só na educação destinada as crianças em geral mas, também em todos os processos do aprendizado e desenvolvimento que têm como referência a criança, talvez pelo fato dos resultados serem normalmente a longo prazo, acabamos não dando a dedicação e atenção necessária que elas precisam, ainda mais quando temos uma sociedade que o tempo “livre” está cada vez mais raro e onde a velocidade da informação e as mídias digitais conseguem manter um certo domínio e passam a fazer parte da vida diária, e nossas crianças passam a disputar espaço na vida familiar por atenção, Espero que assim como as mais diversas áreas de estudo têm voltado um olhar para o público infantil que a escola também possa avançar na forma de ensino de nossas crianças, já que há décadas tem se mostrado quase que inalterada, esquecendo que o foco deveria ser a criança, e não, o profissional ou o conteúdo. E que a observação e atenção deveria ser individual e personalizada e não em massa e sistematizada. Ao nos dedicarmos as nossas crianças semearemos com qualidade a base de nossa sociedade e só haverá uma possibilidade: a de colhermos bons frutos formando bons cidadãos.

    1. Olá, Hedilberto
      Fantástico, há esperança, do verbo esperançar como diz Mário Sérgio Cortella. Enquanto existir teremos pessoas como você, entusiasmadas e prontas para a conquista do sucesso.
      Abraços!!

  26. A minha fala quanto ao texto, é de pedido de mais…um desejo de mais….que possamos discutir mais sobre o quanto devemos alimentar a criança anterior; o quanto devemos observar mais as crianças; se permitir mais; enxergar mais a sua verdade. E a minha ressalva é sobre as crianças que não vivem em palco colorido, que não sabem sorrir, porque nasceram em um contexto social totalmente desequilibrado e “sem amor”. Muitas vezes, nós mesmos, os excluímos desse direito, nós professores, pois acaba que deixamos de enxerga-los como crianças e passamos a enxerga-los como crianças danadas que só atrapalham…..

    Francisco José
    Profissional de Educação Física – Licenciatura

  27. Olá prof, Daniel

    Sua publicação nos faz refletir que no passado não se tinha uma visão ampla do universo infantil como hoje, já que a criança, muitas vezes, era e ainda é tratada como “objeto de ensino-aprendizagem”, um “adulto em miniatura”, sem levar em contar suas possibilidades criativas, construtivas, expressividades e pluralidade, bem além de seus aspectos e desenvolvimentos biológicos. A necessidade do lúdico destaca-se no novo cenário como uma nova forma de aprendizagem, ao invés do simples entretenimento sem interação, participação e criação dos significados pela própria criança de cada movimento e expressão corporal.

    1. Prezada Olga, de fato, as crianças somente passam a serem tratadas como tal muito recentemente. Há muito a conquistar quanto à interpretação e significado da infância e seus atores. Há que se superar as visões distorcidas, a interpretação do espaço sem significado ou importância para a criança. Não mais, e apenas, a preparação para o mundo adulto. Viver intensamente a infância trará, certamente, muitos prazeres.

  28. Olá prof. Daniel!

    Excelente texto, nos permite uma reflexão sobre todo o cuidado e o preparo que se deve ter com a criança, e que ao invés de pensarmos em trazer a criança para um universo de “miniadultos” possamos nos encaixar e reconectar no universo infantil para compreender suas particularidades e anseios.

  29. Ola prof. Daniel!
    Eu achei muito interessante a visão que você compartilhou conosco.A linguagem que o texto foi escrito possuí um palavreado bem adequado com a intenção de atingir o publico adulto, principalmente os pais que tem o dever de criar bem os filhos, pois eles vão ser o futuro do mundo.
    Eu também acho que desenvolver a criatividade é super importante para um bom desenvolvimento escolar e acadêmico, formando assim um cidadão bem instruído para sobreviver no mercado de trabalho e na sociedade em si.

    1. Olá, Rafael
      Suas observações são pertinentes e se coadunam com a perspectiva de formação humanizada e socialmente referenciada. Há muito por conquistar e os avanços serão resultado da socialização destas e outras preocupações com o outro.

  30. IFSPLO
    Olá, professor Daniel
    muito bom e interessante seu texto,..
    Vemos, que isso vai até os dias de hoje, pois a própria circunstancias do dia a dia,(celular,computadores,etc..) faz com que ela se torne um mini adulto!!
    A sociedade impõe isso de uma forma normal!! Pois eles tem que aprender mesmo, se não ficarão para traz!!! nos vivemos em um mundo de tecnologias!.
    A criança é vista como um mini adulto sim!! não há como mudar isso.! Infelizmente ‘-‘

    1. Olá, Sofia
      O mundo pode ser transformado!!!! Basta crer, buscar parceiros e oferecer nosso amor incondicional para a mudança.
      Não desista!!!

  31. Olá Professor Daniel!
    Gostei bastante do texto. Ele é bastante reflexivo. Nos faz relembrar o quão importante e fundamental é o ensino dos “pequenos”. Está bem no início do ciclo de aprendizagem deles, e com isso, nós, no papel de educadores físicos, devemos dar a devida relevância às suas particularidades e necessidades, aceitando-as e trabalhando-as junto com eles.

    Obrigada!
    Bruna Kelly
    Acadêmica de Educação Física – UFC

    1. Olá, Bruna Kelly
      Foi durante minha formação, na Escola de Educação Física e Esporte da USP que, através do professor Mauro Antonio Guiselini, que me aproximei da Educação Física Infantil e por mais de 10 anos atuei em pré-escolas da capital de São Paulo. São momentos inesquecíveis e altamente gratificantes. Espero que tenha, também, estas emoções e sensações profissionais. Abraços

  32. IFSPLOG
    Ola, professor Daniel
    Esse texto é um espelho do descaso com as, crianças, e também os, jovens, que muitas das vezes são marginalizados pela sociedade. Através de pessoas que dizem que as crianças não conseguem aprender e obedecer por não terem idade suficiente e que só sabem brincar e “aprontar”.
    Não se pode roubar a infância de uma criança fazendo-a como um adulto em miniatura.
    Pois devemos deixá-la descobrir e aprender consigo mesma mas sempre incentivando o conhecimento escolar e social.

    1. OLá, Kaique
      A liberdade de movimento é indispensável à vida.
      Que tenhamos a competência para oferecer oportunidades às nossas crianças.

  33. Olá, Amanda
    Uma associação positiva a que fez com os textos publicados. Realmente, a educação poderá ser a responsável pela alteração de conceitos na sociedade, especialmente os vinculados à corporeidade de seus filhos.

  34. Boa Noite professor! Esse texto me fez refletir sobre como está a situação das crianças nos dias de hoje.
    Brincar é algo extremamente sério para os pequenos. Quando eles pegam um carrinho, uma boneca, uma bola, ou qualquer outro tipo de brinquedo, estão realizando a coisa mais significativa que possa existir para sua idade.
    Com as novas tecnologias, novas invenções, os adultos acabam realizando aquilo que é mais fácil: colocam, sem pensar muito, um dispositivo eletrônico nas mãos das crianças e muitas vezes, o celular/tablet/computador acaba se tornando o objeto de mais contato físico dela (o que acho um ABSURDO). Para um bom desenvolvimento, é preciso a abolição da famosa frase: “ter tudo nas mãos”.
    É na infância que é desembrulhado o pacotinho da criatividade, imaginação, atenção, entre outros. É nessa fase que surgem dezenas de questionamentos e ISSO É BOM, pois faz com que cada um evolua. Muitas vezes, deixar o pequeno sem algo prontinho, sem dar algo pra fazer, é um tanto positivo, pois é nesse momento que ele é submetido a exercer tudo que há em sua “cachola”.

    1. Olá, Isabella
      Gostei muito de sua expressão, em especial “É na infância que é desembrulhado o pacotinho da criatividade, imaginação, atenção, entre outros. É nessa fase que surgem dezenas de questionamentos e ISSO É BOM, pois faz com que cada um evolua”

  35. Olá, professor Daniel!
    Este é um texto muito rico, por vários motivos, o principal é o poder de reflexão que ele tem. Uma das partes que mais me chama atenção, e que me fez refletir sobre a minha futura carreira docente, é quando o Sr nos alerta para o fato de que quando vamos nos tornando adultos acabamos nos esquecendo de como é Ser criança e esse esquecimento vai nos deixando incapazes de perceber esse momento tão importante. Outro aspecto muito relevante é tentarmos sair dessa visão somente biológica das crianças que nos faz vê-las pelo que não conseguem fazer e com isso esquecemos suas potencialidades.
    Quanto as questões do jogo, da brincadeira, é sempre bom lembrar que as crianças brincam para satisfazer uma necessidade básica que é viver a brincadeira, mas com essa ênfase de que a brincadeira tem que ter uma função pedagógica dentro de uma lógica produtivista as suas possibilidades acabam sendo limitadas e as crianças não podem recriar as formas de brincar e de se expressar.

    Deyviane Maia
    Educação Física – UFC

    1. Olá, Deyviane
      Muito obrigado pelas palavras elogiosas.
      Este texto é retirado de um capítulo de nossa colega, sua colega.
      Esperamos por sua contribuição com temas ou textos.
      Abraços

  36. Olá, professor Daniel!
    Este texto deveria ser lido, discutindo e absorvido de forma direta por todos os educadores e profissionais que trabalhem com crianças das mais diversas áreas, pois repensariam alguns posicionamentos na prática do seu ofício. Como o próprio texto diz a criança ainda não recebeu a devida atenção necessária para seu desenvolvimento, tendo em vista que vários aspectos deveriam ser considerados essenciais nesse processo de formação como o caminhar, a fala, os brinquedos e brincadeiras, os livros infantis, entre outros, que acabam de certa forma ‘atropelados’ ou mesmo obrigados a desenvolver, deixando de lado a naturalidade da criança, e vetando a possibilidade da descoberta.
    As crianças devem parar de ser vista como criaturas do futuro, ou pelo menos não levar isso tão a sério, é permitir que sejam quem elas querem ser no presente, é se juntar a elas e se divertir com um vasto mundo fantasioso que as mesmas criam em suas cabeças, não deixando que o universo adulto interfira tanto de forma negativa. Entendendo como a cabeça delas trabalham e podendo contribuir com outras pesquisas, sem interferir na condição dela como criança, e claro deixando a criança que existe dentro de cada um aflorar, garantindo melhor uma percepção desse universo vasto de conhecimento chamado infância.

    Excelente texto Professor!

  37. Olá, professor Daniel!

    Parabéns pelo texto, é de fato muito enriquecedor. Seu texto nos instiga a refletir sobre pontos importantes que envolvem a infância, um desses pontos chama muito a minha atenção, que é essa falta de interesse dos adultos em relação ao que as crianças dizem ou fazem, eu vejo isso presente ainda nos dias de hoje. Porém, o que muitos adultos não sabem é que o cérebro de uma criança de 3 anos é duas vezes mais ativo do que o do adulto mediano. Há muita atividade acontecendo, mas nós não conseguimos ver, talvez por isso ignoramos. Essas conexões neurológicas nas crianças são quase como ações agregando valor: quanto mais investimos nelas, melhor o retorno. Por isso é importante deixar a criança brincar, imaginar, explorar, e ao invés de vermos isso como algo sem importância, que possamos nos permitir a entrar no faz de conta dela, deixar ela criar e mostrar admiração com isso. Não é só quando entrar na escola que a criança vai aprender, ela já está aprendendo com cada experiência nova que vive.
    Dizem que as crianças pequenas não prestam atenção, a verdade é que elas nunca param de prestar atenção, elas percebem tudo que acontece ao redor, é através disso que elas tentam entender como o mundo funciona. Desse modo, nós não devemos subestimar a capacidade de uma criança, elas não são recipientes vazios que preenchemos com o saber, os adultos precisam enxergar as crianças como capazes de ter muito dentro de si, de ter muito para ensinar.

    Atenciosamente,
    Kallyne M. Cavalcante
    Estudante do curso de Educação Física – UFC

  38. Olá, professor Daniel!

    Esse texto foi uma fantástica e ímpar experiência que retrata nada menos que a realidade. Diante de tantos avanços sobre a “evolução” do conceito de infância visto neste trabalho, ainda restam muitas dúvidas sobre o tratamento dado às crianças em 2010. De acordo com os dados do IBGE, cerca de somente 9% das crianças de zero a três anos frequentam creches, e 52% das crianças de quatro a seis anos frequentam pré-escolas. De acordo com a pesquisa intitulada como Síntese dos Indicadores Sociais baseada na Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (Pnad) e realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve avanço no processo de universalização do acesso à educação infantil. Os dados foram obtidos entre os anos de 2005 e 2015, a base foi a frequência dos estudantes brasileiros que possuem a faixa etária de 4 e 5 anos. Segundo o IBGE, a taxa de frequência escolar entre as crianças de 4 e 5 anos, subiu de 62,8% para 84,3% em 2015.
    Apesar disso, o número ainda não está nem próximo da meta que foi estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Conforme a meta, o objetivo era universalizar o acesso à educação até o fim do ano de 2016.Estes dados vêm nos mostrar que apesar dos programas e políticas públicas criadas para assistir a infância ainda existem muitas crianças fora das salas de aula. Resta também, nos questionarmos sobre a qualidade da educação oferecida para estas crianças dentro das creches e pré – escolas, visto que a origem das mesmas tinha por objetivo atender somente a população carente o que significou em muitas situações atuar de forma compensatória para sanar as supostas faltas e carências das e crianças e suas famílias.
    Uma excelente é notícia é que atualmente, existem diversos centros educacionais que priorizam a evolução infantil, assim como a Cycle Escola Infantil Bilíngue, parceira do Google. Possui o objetivo de apresentar uma proposta metodológica baseada no ensino para diversidade, fundamentada na metodologia sócio interacionista, com formação humana em valores universais. Afim de ensinar através do aprendizado pela experiência, incentivando as múltiplas inteligências em pilares da educação para o século XXI, que incluem o aprender a conhecer, o aprender a saber, a fazer e ser.

    https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/inep/educacao-basica.html

    Iuri Viegas
    Educação Física – UFC

  39. Olá, professor. Adorei o texto e o achei muito contemplativo e esclarecedor para nós que estamos em formação docente. Praticamente todos os pontos tiveram grande aproveitamento, ajudando na compreensão da criança em quanto ser único, mas particularmente uma passagem me chamou mais atenção que é o fato da maioria dos adultos esquecerem que um dia já foram crianças e de certa forma afetar a criança a fazendo desacretidar no encanto que tem a infância. Pois, é comum vermos atualmente crianças sendo preconizadas pelos próprios pais.

  40. Olá professor Daniel!
    Como formando em Educação Física, achei simplesmente fantástica a leitura, pois nos traz a reflexão sobre a importância da infância para o desenvolvimento de todo restante da nossa trajetória. Reflexão esta que se torna muito importante para nossa área de intervenção, pois a criança está descobrindo o mundo que a cerca e precisa estar inserida em um ambiente que a estimule e ao mesmo tempo seja aconchegante e seguro para que a criança simplesmente possa ser criança e explorar, desenvolvendo suas habilidades motoras, mentais e sociais.
    Podemos ver adultos que tem alguma dificuldade quando se trata de habilidades motoras, e com um pouco de conversa percebemos que se trata de uma infância onde não houveram estímulos suficientes nessa área do desenvolvimento, isso traz uma preocupação pensando nos dias atuais, onde a tecnologia de esta tomando o espaço que antes era da brincadeira, a violência reforça isso impedindo que as crianças saiam para a rua para brincar e socializar. Pensando nisso, ao meu ver, a Educação Física esta cada vez mais se tornando uma forma de evitar o esquecimento por completo da infância, e isso torna fundamental que nós educadores tenhamos uma visão diferenciada da criança, sabendo suas necessidades e os devidos cuidados que precisam ser tomados, e esse tipo de reflexão nos faz pensar sobre isso e buscar conhecer mais essa fase tão importante da vida.

  41. Desde a idade Moderna a criança era tratada como um adulto em miniatura, por conta disso, não se dava a atenção correta a ela, fazendo com que não tivesse uma infância adequada por falta dos estímulos corretos. No entanto, apesar de ainda haver resquícios desse ensino “”primitivo””, atualmente a educação para as crianças vêm melhorando consideravelmente, graças a mudança de visão que existe, pois passamos a enxergá-los não como adultos em miniatura, mas sim como o que são, indivíduos no inicio da vida que necessitam de estímulos específicos para o seu melhor desenvolvimento psicomotor.

  42. Boa noite, Professor.
    Conforme citado no texto, alguns séculos atrás, século XVII, as crianças eram compreendidas como adultos em miniatura, sendo de importância lembrar que conforme o passar dos anos a noção de infância vai sendo construída, criado a partir de novas forma de falar e sentir dos adultos em relação ao que fazer com a criança. Atualmente vivemos em uma época que a criança é vista realmente como criança, tendo diversos direitos e que a sua existência é essencial para o desenvolvimento humano. Infelizmente na nossa sociedade ainda podemos encontrar casos onde as crianças ainda são tratadas como adultos em miniatura, trabalhando desde cedo, perdendo a essência existente na infância, deixando muitas vezes de ter uma formação psicológica, pedagógica e cidadã essencial para o mundo de hoje.

  43. Professor Daniel, parabéns pela reflexão.

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  44. Professor Daniel, parabéns pela reflexão.

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  45. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  46. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  47. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  48. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas.

    No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  49. Parabéns pela reflexão,

    Professor Daniel,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  50. Olá professor, excelente texto! Que vem nos mostrar a importância de conhecer o universo infantil e cuidar do desenvolvimento das nossas crianças através da ludicidade. A educação física tem um papel fundamental nisso, devemos levar seriedade as brincadeiras lúdicas executando-as de maneira efetiva e não apenas deixar as crianças brincarem sem estímulos direcionados.
    Karla Virginia
    Estudante de educação física – UFC

  51. Olá professor, ótimo texto! Que nos mostra importância de cuidar de nossas crianças principalmente na hora de brincar. Dentro da educação física devemos levar a infância a sério, principalmente, quando se trata da ludicidade. as atividade devem ser realizadas de forma direcionada, devem ser bem trabalhadas. O profissional de educação física tem o papel de desenvolver esses estímulos de forma equilibrada e fundamentada.
    Karla Virginia
    estudante de educação física- UFC

  52. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades.

    Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas

  53. Professor Daniel parabéns pela reflexão, É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  54. Parabéns pela reflexão,
    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  55. Ilustríssimo Professor Doutor Daniel Carreira Filho

    Meus cumprimentos,

    O excerto do livro “No palco da infância: Movimento, ritmo e expressão corporal na Educação Infantil”, possui uma sensibilidade inigualável no que se concerne a narrar uma ambiência que circunda, hodiernamente, a criança. É observável, a cada palavra, a forma como se foi produzido ― metaforicamente ―um acorde dedilhado serenamente a fim de expor as nuances que permeiam o quotidiano do público infanto.

    No novo milênio, é amiúde o encontro de visões que debuxam quanto ao pressuposto segamento que o “Ser criança” vem presenciando. A leitura do trecho supracitado aflora à epiderme um sentimento advindo da alma que se traduz em uma expressão: adultização da criança. Vislumbra-se que essas aglutinações precoces das características adultas à criança são marcadas ― no tempo cronológico ― a partir da década de 90 (ressalta-se, de modo indubitável, que a problemática tornou-se mais veemente). O adulto ambiciona (re)viver extemporaneamente a infância e, em discrepância, a criança inocula-se à fase adulta.

    Ávida de conhecimento, experiências e sensações, a criança minudencia-se pela incessante aprendizagem que aufere ao longo desse período, em que o viver tem como essência o descobrir. O “mundo dos adultos” ultrapassa a limitação que há com o “mundo das crianças”, fato esse que não é holisticamente um problema, mas sim quando esse contato do adulto com a criança vilipendia a realidade, a linguagem e as particularidades dessa criança ― prescinde-se a importância que há nos bastidores do “Ser criança”, bem como não se respeita o seu espaço.

    “No palco da infância” permite a emancipação da discussão quanto a esses óbices que estigmatiza a infância, exteriorizando o reflexo de uma realidade que se arraiga visceralmente na sociedade. Outrossim, provoca a reverberação quanto a esse protagonismo frágil que hoje o “Ser criança” detém, pois o roteiro e o cenário sofrem constantemente com as ações dos adultos.

    Mui respeitosamente,

    Ewerton Almeida Santos
    Graduando em Licenciatura da Educação Física.

  56. Professor Daniel parabéns pela reflexão,

    É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

    Um abraço,

  57. Professor Daniel parabéns pela reflexão. É indispensável o reconhecimento da criança como “ser” que tem suas especificidades e particularidades. Necessitamos, principalmente enquanto docentes, contribuir com a leitura de mundo na visão das crianças respeitando suas construções, interesses e necessidades. Reconhecendo seus direitos e a cultura gerada por elas. No âmbito escolar precisamos valorizar as experiências e vivências corporais de movimento potencializando a descoberta de seus limites, descobrindo seu próprio corpo, compreendendo suas possibilidades, desenvolvendo sua linguagem corporal e auxiliando o desenvolvimento para descoberta de capacidades intelectuais e afetivas.

  58. A concepção de crianças como mini adultos, apesar de ter sido modificada desde o fim da Idade Média, ainda é possível ser observada em algumas instituições e profissionais que não sabem verdadeiramente diferenciar o público infantil do adulto. Percebem a diferença nas ações, mas não sabem lidar com a realidade de que as atividades voltadas para crianças precisam ter um caráter diferenciado do adulto, e não podem ser apenas simplificadas de acordo com o desenvolvimento biológico daquele ser. A ludicidade é ferramenta importantíssima e séria se tornando essencial para construção de um ser plural, autônomo, criativo, crítico e expressivo, porém respeitando-se a individualidade de cada um e suas limitações intelectuais e cronológicas.

  59. Olá, boa noite, seus textos sempre são ótimos para se fazer uso da reflexão e diante do exposto acima, entender que a criança é um ser lúdico é um dos principais pontos chaves no seu texto, pois de acordo com Locke, a Educação em si é desenvolvida através da Ludicidade, da espontaneidade infantil, tendo os jogos e brincadeiras como parte importante do desenvolvimento humano, sendo, como o senhor disse, algo sério, e por isso mesmo, deve ser orientada, pensada, pois como educadores e futuros educadores, no caso eu, kkkk, somos mediadores dessas experiências, e por experiências, digo tanto a deles (crianças) como as nossas, porque assim aprendemos a vê-los como são, e que estão inseridos nesse processo de aprendizagem, que possuem gostos e vontades e que é através dessa espontaneidade infantil e do lúdico que aprendem a se tornarem adultos como alguns de nós somos ou queremos ser, simples como crianças.

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