Movimento é conhecimento

Interessante observar que são inúmeros os movimentos na sociedade quanto ao efetivo envolvimento de seres humanos com as práticas de atividades físicas, esportivas, lazer, em suma, uma vida ativa.

No entanto, no espaço em que os adolescentes contam com a oportunidade de participar de atividades que orientam, elucidam e promovem a ampliação das oportunidades de envolvimento ativo com o movimento (atividades diversificadas), a educação básica, perdemos para os desejos de alcançar o ensino superior, passar no vestibular o que, comumentemente faz com que as aulas de Educação Física sejam suprimidas, mantidas de forma incoerente em termos de frequência, regularidade e intensidade e, em alguns casos, dispensam alunos que apresentem algum tipo de deficiência. Trata-se da exclusão oficialmente aceita para o não envolvimento de todos e todas com as atividades de aprendizagem.

Cabe acrescer que, aprender no âmbito do componente curricular educação física e suas relações com os demais componentes vai para muito além da prática. Compreender a prática, interpretar suas possibiidades, limitações, conceitos sociais e muito mais é mais do que necessário aos alunos e alunas.

Mas, a atenção ao componente é equivocadamente tratada. E, apenas para mais uma provocação, se a proposta seria a saúde, convido aos leitores para retomarem o significado de saúde segundo a Organização Mundial da Saúde que vai para muito além dos aspectos meramente biológicos.  Talvez parte da população desconheça que este componente se encontra na ára das LINGUAGENS NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR.

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