Escola que forma, como o faz com a corporeidade?

Noutro dia, tagarelando com um grande amigo, paramos para dialogar sobre as questões pertinentes à corporeidade e nos questionamos: Qual a razão que nos obriga a ter um personal trainer para a corporeidade individual? E, ai, imaginamos se teríamos outros tipos com origem nas diferentes possibilidades formativas que a escola desenvolve. Não conheço nenhum personal em língua portuguesa ou matemática e tantos outros componentes curriculares.

Como nos coloca David Le Breton : “somos corpo e como tal nos expressamos em nossa comunidade”. Então veio a questão, estaria o componente curricular Educação Física cumprindo seu papel no seio das escolas ou apenas reproduzindo o senso comum do esporte enquanto fenomeno mundial institucionalizado?

Deixo a pergunta como provocação aos leitores e, sinceramente, aguardando por posicionamentos.

Daniel Carreira Filho

2 comentários

    1. A Educação Física, assim como os demais componentes curriculares da educação básica, buscam o pleno desenvolvimento de seres humanos. Ao questionarmos a questão da corporeidade desejamos ampliar os olhares para este componente para muito além da prática pela prática, da presença apenas de quatro das manifestações da cultura corporal de movimento (basquetebol, voleibol, handebol e futebol – denominado por quarteto hegemônico ou mágico).É indispensável com os doze anos da educação básica tenha como propósito a amopliaçãodas vivências da cultura corporal de movimento, a presença da análise crítica sobre esta questão e o desenvolvimento de conhecimentos para a vida e não especificamente quanto aos esportes institucionalizados, suas regras e estratégias que, sem dúvida,reproduzem o processo de exclusão dos menos hábeis.

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