Obviamente, nenhum de nós pensa em colocar uma criança em situações em que a integridade esteja em risco. Não há, sequer, a mínima possibilidade de agir, propor ou desafiar a criatividade de crianças sem a indispensável segurança.
Então, quem atua com a oferta da possibilidade da aprendizagem pelo movimento, que é sem dúvida a aproximação de seres humanos com sua cultura, saúde, socialização e amorosidade, terá muitas dificuldades para oferecer oportunidades suficientemente desafiadoras aos seus pequenos orientandos.
Um exemplo muito simples e que demonstra a capacidade criativa das crianças está no simples caminhar. O responsável pelo desafio do caminhar passa a propor limitações com base no que conquista de respostas de seus pequenos. Ao caminharem, normalmente para frente são provocados ou melhor, a solução é suprimida, “agora não pode mais para frente”. Obviamente a solução imaginada pelo adulto e realizada pelas crianças é o caminhar para trás (de costas, como dizem). A partir da nova respostas é colocada mais uma limitação, não podemos mais nem para frente, nem para trás. E espere por alguns segundos e verá surgir diferentes formas, imaginadas e criadas soluções por cada um dos membros de seu grupo. Aqueles que não agirem criativamente irão seguir uma das muitas outras alternativas, e você, em dado momento, suprimi a que foi a mais escolhida.
Agora, imaginem quantas podem ser as soluções para este problema? Qual o número de alternativas em que pensaria? Qual ou quais as formas que considera serem possíveis? Supreenda-se com as alternativas que os pequenos criarão.
Um simples desafio que abre portas para inúmeras possibilidades no deslocar pelo espaço. E, pense em colocar cadência para ser observada no momento. Mais uma variação com alternativas inúmeras.
Aprendemos com os desafios, criamos soluções e não epenas a repetição enfadonha dos mesmos e já obsoletos movimentos com o olhar apenas para as questões biológicas