Como nos coloca David Le Breton, somos corpo e como tal interagimos com nosso ambiente e sociedade. O movimento é, antes de mais nada, a possibilidade concreta de intervenção no ambiente humano e, consequentemente, o pleno desenvolvimento das potencialidades humanas ao loango da vida.
Infelizmente, boa parte das pessoas adultas, responsáveis pelo desenvolvimento de seus filhos não considera a primeira infância e a importância do movimento e ludicidade para a aprendizagem das crianças. Esquecem-se da sua própria infância, que também construíram o “amiguinho invisível”, aos brinquedos com simples objetos foram transformados em inúmeros objetos ressignificados, imaginação e criatividade como sua forma de estar no mundo.
No entanto, assim como os políticos em tempo de eleições agem defendendo os esportes e mais especificamente os olímpicos como fonte de aprendizagem humana. Desconsideram todas as demais possibilidades que o movimento humano propicia.
Há que se construir novos significados para a Educação Física Escolar de forma a propiciarmos, efetivamente, o desenvolvimento de potencialidades humanas.