Dois jovens jogadores estão mostrando um futebol de encantar os olhos. Pelo Corinthians, Wesley. Pelo Palmeiras, Estêvão. O palmeirense vai pela direita. O corintiano, pela esquerda. Ambos são protagonistas, ou seja, virou mexeu a bola os procura graças às incríveis soluções ofensivas dadas pelos atacantes. Estêvão deu mais sorte. Joga em uma equipe entrosada, encaixada que permite que solte todo talento que Deus lhe deu. Já Wesley vai na “porrada”. Ao contrário, o Corinthians é um time em formação, nada estruturado que depende do menino para criar chances de gol.

Estevão está sendo visto como o “Novo Endrick”. Não em termos de futebol e sim de protagonismo. Com a ida do camisa 9 para o Real Madrid, ele passou a ser o centro das atenções. Já existe interesse do futebol inglês. Com apenas 17 anos, tem se mostrado voluntarioso, desafiador, bom driblador, com bom sentido de finalização. Wesley tem virtudes semelhantes, porém já tem praticamente o físico desenvolvido. È forte e trombador. Bate de pé esquerdo ou de direito. Sem falar que assume a responsabilidade de armar ou finalizar jogadas que ele próprio criou.

Uma pena Corinthians e Palmeiras terem colocado os dois muito cedo na vitrine da bola planetária. Nem deu tempo ainda de amadurecerem como acontecia no passado. Infelizmente, cada vez mais cedo a bola nacional perde atletas ainda em crescimento para o Exterior por uma questão de mercado. Esse movimento financeiro fez com que a seleção brasileira deixasse de ser “brasileira”, de tantos componentes atuarem em clubes europeus cedo demais. Moral da história: os garotos são excelentes, craques, que ainda desabrocham para o esporte mais popular do mundo.

No meu time, jogariam os dois.

E tenho dito!