
O técnico Thiago Carpini vive um calvário do São Paulo. Tudo que ele pensa ou faz nunca está bom. Se escala o James Rodrigues errou. Deveria fortalecer meio-campo com outro qualquer. Se aposta em Luciano, errou de novo. As opções de ataque tricolor são várias e treinador deveria explorar todas antes de definir o titular. Na verdade, Carpini não tem culpa de nada. O que pega é compará-lo com Dorival Júnior, hoje na seleção brasileira.
É preciso colocar os pingos nos is. Ou seja, Dorival é um “super técnico”. Haja vista os dois amistosos comandados por ele contra Inglaterra (1 a 0, em Wembley) e Espanha (3 a 3, lá). Isso com arbitragem ruim diante dos espanhóis e sem Neymar, o mais habilidoso jogador do futebol brasileiro na atualidade. Sobra talento para o ex-são-paulino. Está em outro patamar.
Já o criticado Carpini é simplesmente um “técnico” e nada mais. Está em um nível intermediário. Não se pode tirar água de pedra. Dorival é um caso raro de treinador que representa a alma da equipe, além de outras qualidades, como apaziguador e agregador de vestiário. Carpini já precisa de tempo para adquirir algumas virtudes indispensáveis para definí-lo como ótimo profissional, alguém acima da média. Contra o Cobrsal, do Chile, o São Paulo saiu do sufoco quando o treinador mudou. Principalmente ao tirar Luciano por André Silva. Que esse seja o primeiro de inúmeros bafejos desse jovem talentoso.
E tenho dito!