Dar “olé” no futebol não é para qualquer um. Afinal, não se pode errar passe durante uns dois a três minutos. No passado, era comum esse tipo de ação. Nos tempos de glória da bola nacional se usava esse recurso para “ganhar tempo”. No jogo entre Brasil vs Colômbia, os adversários agiram assim com a gente. Uma humilhação. Imaginem o Santos de Pelé caindo para a Série B. Levar um olé dos colombianos vai por aí. O Brasil já não é o mesmo faz décadas. Mas daí ser esculhambado em uma competição como a Copa América vai uma distância enorme.

Foi-se a época em que os principais “inimigos” a serem batidos eram Alemanha, Inglaterra, Itália, França, Espanha, Holanda, Portugal e outras seleções tradicionais. Hoje qualquer time um pouco mais organizado e um tanto ousado encara a Amarelinha com a chuteira nas costas. É triste admitir que Argentina e Uruguai deixaram de ser os principais oponentes. Hoje a equipe de James Rodrigues é o “bicho Papão” das Américas.

Perdemos a hegemonia do futebol sul americano. Nossos craques nem mais em solo pátrio fazem sucesso. Defendem equipes da bola europeia e lá ganham títulos e mais títulos. Só que quando se reúnem para disputar amistosos ou competições menores são um desastre. Acabou o encanto. Não é culpa de Dorival Júnior. Não há esquema tático que aguente tamanha ruindade. Individualmente poucos se salvam. Vinícius Júnior talvez. Rodrygo, pode ser. De resto sobram jogadores comuns, triviais, normais, sem inspiração nem sangue nos olhos. O “olé” colombiano foi o castigo certo, na hora exata.

E tenho dito!