
Corinthians decepcionou na estreia (Foto: Ricardo Chicarelli/FramePhoto/Gazeta Press)
Foi uma das piores partidas da Era Vitor Pereira. O Corinthians fez uma estreia mediocre na Copa do Brasil, ao empatar por 1 a 1 com a fraquíssima Portuguesa carioca, no estádio do Café, em Londrina, no Paraná. Mister Manoel praticamente escalou uma equipe Sub 20 na etapa final, totalmente desconexa, sem referencial. Teimoso, não escalou Luan, apesar do pedido da torcida. Os gols foram de Cafu e Jô. Decisão da vaga será na Neo Química Arena daqui um mês.
Quando a fase é ruim ou de acerto de equipe, tudo pode acontecer. No primeiro minuto, bola recuada para Xavier. Garoto escorregou, Cafu roubou, disparou e mandou no canto do reserva Ivan, 1 a 0. Goleiro mal colocado, inclusive. Time luso animou-se e dominou a partida. Torcida e jogadores reclamaram de falta no corintiano.
DESEQUILIBROU
A obrigação de empatar e virar era toda alvinegra. Gustavo Mosquito sofreu falta e arbitragem ignorou. Reservas acusaram o golpe. Ficaram nervosos, erraram passes, não conseguiram mal chutar a gol. Portuguesa carioca recuou inteira e só ficou esperando o atrapalhado adversário.
Uma apresentação deprimente dos reservas. Desentrosados, se atrapalhavam com a marcação lusa que, tecnicamente, era ruim demais. Gustavo Mosquito penetrou pela esquerda e bateu em cima do goleiro. Chance desperdiçada. Giuliano cruzou, Mosquito concluiu pessimamente. Meu Deus!
JÔ ALIVIA
O negócio era lembrar que a “paciência é uma virtude ” e ir para cima do oponente. Claudinho recebeu de Cafu e finalizou com perigo. Time carioca percebeu a confusão tática dos jogadores alvinegros e pressionou. Até Fagner foi “contaminado” pela ruindade geral. Não acertou um cruzamento decente pela direita.
Bruno Melo deu com açúcar e com afeto para Giuliano tropeçar na pelota e cair de maduro. Numa boa, a Fiel merecia uma equipe bem melhor. Gustavo Mosquito disparou pela direita e cruzou. Jô matou de direita e bateu com o mesmo pé, 1 a 1. Finalmente uma jogada decente.
TÉCNICO EXPULSO
Mantuan, Rafael Ramos e Giovanni substituiram, Jô, Fagner e Adson para a etapa final. Por outro lado, Toninho Andrade, técnico da Lusa, bateu boca com o árbitro e acabou expulso de campo. Corinthians retornou mais calmo, pelo menos. Giuliano era o homem de armação, com Mantuan, Giovanni e Mosquito agudos no setor.
Giovanni arriscou de longe e o goleiro George só olhou. Quando podia, a Portuguesa carioca tirava as manguinhas de fora. Não se intimidou com o oponente. Mantuan foi fominha e perdeu boa chance. Mister Manoel substituiu Giuliano por Du Queiroz. De novo, Giovanni experimentou.
TORCIDA PEDIU LUAN, EM VÃO
Andrezinho deu para Brunão, cortado na hora “h”. Quase o segundouso.Torcida corintiana, em coro, clamou por Luan. Mister Manoel ignorou os gritos e apostou em Wesley. Menino entrou e testou firme, cruzamento do lateral português. Bola raspou o travessão. George, contundiu-se, e veio Paulo Henrique. Goleiro deslocou o braço esquerdo.
Time de meninos em campo não correspondeu as expectativas. Equipe desencontrada, afobada, sem-noção de fazer alguma coisa útil. A não escalação de Luan chamou a atenção de torcedores e críticos. Diante de um oponente fraco, de Série D, seria o momento certo de dar uma oportunidade ao rapaz. Fim de jogo. Ridículo, por sinal.
E tenho dito!