Primeiro tempo parelho sem dúvida. O Tricolor buscou variações de jogada, ora pelas laterais, ora pelo meio campo. O Braga, por sua vez, tocou com maior rapidez e dependeu demais das individualidades de Artur e Claudinho, o que facilitou a postura da zaga são-paulina. As chances de gol foram surgindo naturalmente de ambas as partes. Jogo quente em noite fria.

Zagueiro Praxedes errou na saida, Luan recuperou e mandou à direita de Cleiton, triscando o poste direito. Braga reagiu com dois chutes perigosos de Artur. Ai, então, funcionou a experiência de Éder. O “italiano” ganhou na corrida e cruzou. O argentino Rigoni subiu no segundo andar e cabeceou para o fundo das redes de Cleiton, 1 a 0. Eles inverteram de posição e as coisas aconteceram

Red Bull não se intimidou e buscou a igualdade. Volpi saiu mal do gol e tocou de presente para Artur, que tentou por cobertura para fora. Jogo lá e cá. Liziero arriscou de média distância e Cleiton encaixou. Tricolor, se encheu de moral, e partida ganhou boa motivação.

Na etapa final, Diego substituiu Miranda, contundido. Red Bull isolou Ytalo no ataque e abriu Artur pela direita e Claudinho pela esquerda (inverteram de posição). Praxedes chegava de trás. São Paulo, porém, se posicionou corretamente no gramado e tentava sair só na boa. Vieram Rodrigo Nestor e Vitor Bueno.

Fechou o tempo no Morumbi.  Praxedes e Luan trocaram empurrões. Falta para o Braga. Na cobrança de Claudinho pela direita, Alerrandro viajou livre e, de cabeça, deixou tudo igual, 1 a 1. Em seguida, quase a virada. Artur para Claudinho. Atacante bateu forte e Volpi salvou duas vezes.

Saida de Miranda fui ruim. Bola área era do Braga, sempre perigosa. Tricolor diminuiu o ritmo e caiu bastante de produção. E veio uma pintura de gol. Artur se livrou fácil de Rodrigo Nestor e mandou no ângulo. Bola tocou ainda no travessão e morreu nas redes de Volpi, 2 a 1, de virada.