Foto: Divulgação/Daniel Augusto Jr.
A diretoria do Corinthians deveria aproveitar a paralisação graças ao corona vírus e dar uma ajeitada no peso emocional que abateu os jogadores e à comissão técnica. Limpar a casa mesmo só no meio do ano. Têm jogador insatisfeito com o trabalho do técnico Tiago Nunes, boa para deles graças a tal cartilha. Pedir licença para tomar café, almoçar e jantar em grupo é de tamanha falta de sensibilidade que chega às raias da burrice. Timão virou jardim de infância.
Com os técnicos do passado (Mano Menezes e Tite) nunca se cogitou fazer algo nesse sentido. Por quê não! Ora, jogador gosta de liberdade, de ter um tempo só para si mesmo e com toda razão. Tiago Nunes lembrou um episódio com o finado Oswaldo Brandão. Um dia após um jogo daqueles no Pacaembu, Brandão mandou substituir o refrigerante por um punhado de melancias. Todos comeram de olhos fechados e outros fingiram. Perguntado o motivo, o foclorico treinador retrucou: “É mais saudável”. Poucas semanas depois, lá se foi o grande heroi da conquista de 1977.
No Timão existem coisas que não dão certo. Macumba, por exemplo. Em 1976 time chegou na final com o Inter RS. O treinador era o boa praça do Duque, que vivia envolvido com “coisas do além” para conquistar vitórias. No entanto, equipe corintiana empatou em São Paulo e perdeu no Sul. De nada valeram as orações.
Outro macumbeiro de plantão era Vanderlei Luxemburgo. A pedido de Robério de Ogum (saravá) arrumaram não sei quantas galinhas de Angola para afastar insucessos. Não funcionou. Dizem as más línguas que elas circulam ainda hoje no Parque São Jorge.
Falta pouco para Tiago Nunes apelar para uma benzedeira se quiser continuar no Timão. Até agora muita conversa. E papo só não basta.
E tenho dito!