Medo de Cuca e burrice da torcida fazem Verdão perder dois pontos

Foto: Gazeta Press
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O Palmeiras poderia ter deixado Curitiba com três preciosos pontos, nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, e assumir a liderança com folga. Vencia o Coxa por 2 a 1, dava um show de bola quando o técnico Cuca tirou o atacante Roger Guedes e colocou o zagueiro Edu Dracena para garantir o resultado. Não bastasse isso, torcedores de uniformizadas resolveram fazer festa com os sinalizadores faltando apenas três minutos para partida terminar. Arbitragem levou o jogo até 53 minutos e o ex-palmeirense Leandro (“expulso” do Parque Antártica) deixou tudo igual no placar, em noite cruel de vingança. Verdão castigado pelo medo (retranca) e pela burrice (punição por uso desnecessário de fogos) da torcida.

A partida esteve bastante equilibrada no primeiro tempo. O Verdão saiu na frente logo aos 8 minutos. Roger Guedes ganhou na corrida de Juninho (tropeçou sozinho e caiu) e fuzilou no ângulo do goleiro Wilson. Marcar logo de cara é sempre complicado. Vantagem deixou o time palestrino na dúvida: se mandar e buscar o segundo gol ou esperar uma chance providencial? Por incrível que pareça, técnico Cuca não fez nem uma coisa e nem outra. Daí o Coxa, do treinador Pachequinho resolveu sair do armário.

Dominou o meio campo, começou a explorar jogadas pelas laterais e bolas altas na defesa palmeirense. Aliás, Vitor Hugo e Thiago Martins estavam em noite de desencontro total. Tanto assim, que João Paulo de cabeça deixou tudo igual no placar, após cobrança de falta. Depois só deu Coritiba. O goleiro Fernando Prass praticou duas grandes defesas. Uma em testada firme de Juninho e outra em chute forte do próprio zagueiro, sempre desmarcado. Jogadores do Palmeiras deixaram o campo batendo boca e levando bronca de Cuca. Baixaria!

Na etapa final, o treinador alviverde resolveu repetir a tática da vitória sobre o Corinthians. Tirou um volante pegador Thiago Santos e colocou Cleiton Xavier. Atitude ofensiva intimidou o Coxa, optando pela cautela e saída de bola lenta porém segura. Tchê Tchê rolou para Moisés. Gabriel Jesus entrou pelas costas do beque o obrigou Wilson a fazer um “milagre”. Não satisfeito, Cuca aumentou a capacidade ofensiva. Saiu Rafael Marques e veio o talismã Cristaldo. O argentino ajeitou de cabeça e Moisés mandou nas nuvens, dentro da pequena área.

E não deu outra: Moisés cobrou lateral com as mãos. Vitor Hugo desviou de cabeça para a pequena área. Cristaldo mergulhou de cabeça: 2 a 1. Após a vantagem, Verdão diminuiu o ritmo, embora não tenha perdido o domínio do meio campo. Ortega, em lance solto, arriscou uma meia bicicleta e Fernando Prass, atento, encaixou. Para fechar a “casinha”, foi embora Roger Guedes e entrou Edu Dracena. Coxa encontrou grande dificuldade em colocar a bola no chão e acertar o passe.

Arbitragem teve de paralisar a partida graças a torcedores palestrinos. Do nada, usaram sinalizadores nos minutos finais e descontos foram até 53 minutos. O recuo exagerado de Cuca chamou o adversário. Evandro matou a bola no peito, deu um passe preciso e o ex-palmeirense Leandro deixar tudo igual: 2 a 2. Um castigo para a retranca do treinador e para a burrice da torcida. Prejuízo daqueles.

E tenho dito!

3 comentários

  1. Por que não diz que o gol foi proveniente de impedimento, ou não interessa dizer, pois é corinthiano.

  2. Chico Lang, naõ vejo como retranca, sendo que o time com jogadores rapidos iria apostar em contra ataque. Agora domingo vc falou em apito amigo, no lance do Corinthians e ontem no gol de empate, nada do Impedimento quando a bola é ajeitada para o Lendro;

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