Com gols do argentino Calleri e do uruguaio Lugano, o São Paulo manteve estranha regularidade no Brasileirão e venceu o Vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no Morumbi. A equipe baiana deu trabalho apenas no primeiro tempo. Na etapa final, o técnico Bauza mandou para o gramado Ganso e Michel Bastos, a qualidade do passe e do toque de bola, facilitando as coisas para os atacantes. O Tricolor leva a vida numa boa na competição, perde uma e ganha outra enquanto espera pelas semifinais da Libertadores.

O treinador hermano, porém, terá de levar uma “charla” (bater um papo)  amigo com o tal de Centurion. Ao ser substituído sentou-se no banco de reservas e ficou perguntando em voz alta: “Eu, sempre eu; por quê?”, numa visível bronca com o conterrâneo Bauza. Não satisfeito (ninguém deu bola para a chiadeira), colocou um agasalho e foi para o vestiário mais cedo.

Os gols são-paulinos saíram de boas jogadas. Matheus Reis disparou pela esquerda e cruzou. Zaga adversária ficou plantada no campo. Calleri, sozinho e de frente para o gol, marcou sem problemas. Na sequência, homenageou o amigo morto no final de semana, com uma estampa de foto do falecido no estádio Cícero Pompeu de Toledo. No segundo, Lugano se antecipou ao marcador no primeiro pau e fez de pé direito, girando o corpo, como se fosse um malabarista.

Ytalo teve atuação discreta mas criou chances de gol. Teve um apagão no bairro do Jardim Leonor e partida ficou parada um tempão. Destaque para homenagem da torcida tricolor para ex-são-paulino Dagoberto. Deixou o gramado bastante aplaudido (ganhou títulos pelo clube), agradeceu e se emocionou.

E tenho dito!