Na reabertura do Morumbi, o são-paulino viveu uma noite de grandes emoções. Viu o São Paulo ganhar de 2 a 1, de virada, do rebaixado Oeste de Itapolis, teve de engolir mais um pênalti perdido (desta vez batido por Maicon) e rezar para a bola entrar no gol adversário, mesmo sem querer. E foi exatamente isso que aconteceu. No primeiro gol, Hudson despachou a gorduchinha para a pequena área. Ela pegou efeito e enganou o goleiro. Depois, o próprio Maicon pegou rebote e, com a coxa direita descontou. Ou seja, o Tricolor do técnico Edgardo Bauza caminha, mas a trancos e barrancos. Não passa ainda aquela confiança ao torcedor, como nos velhos e bons tempos. Para o Oeste fez Cristiano.

Os tricolores esperam um público bem maior diante do Trujillanos (da Venezuela), na terça-feira, no mesmo Morumbi. Afinal, apenas 10 mil gatos pingados estiveram “empurrando” o São Paulo diante do Oeste. A equipe, de qualquer forma, teve alguns progressos inegáveis. Está tocando mais a bola, marca um pouco melhor e mostra um sentido mais coletivo de jogo. Ainda só está atuando para o gasto, embora com mais personalidade.

A lógica é que o Tricolor passe como um trator pelos venezuelanos. Na primeira partida, deu empate de 1 a 1, com Ganso desperdiçando um pênalti. Aliás, depois da parada do goleiro artilheiro Rogério Ceni, gols de bola parada passaram a ser raros. Adversário é inferior tecnicamente e não tem mais chance de classificação para a Libertadores no grupo.

E tenho dito!