Mais um vexame do Palmeiras. Desta vez, contra o Água Santa, em Presidente Prudente. Afinal, como uma equipe favorita a todos os títulos da temporada perde para um time candidato ao rebaixamento no Paulistão por 4 a 1? Sem falar que o técnico Márcio Bittencourt assumiu o Água Santa praticamente na madrugada. Cuca, por sua vez, ainda está “invicto”, ou seja, em quatro partidas, quatro derrotas e pouca perspectiva de reabilitação. Nas arquibancadas, torcida palmeirense gritava “olé” quando o adversário pegava na bola e “time sem vergonha” para os jogadores de verde. Tragédia total.

O árbitro ainda deu uma mãozinha para o Verdão. Quando já estava 1 a 0 para o clube de Diadema (Gustavo de cabeça após cobrança de escanteio), Edu Dracena teria sido agarrado dentro da pequena área por Gustavo. Sinceramente, lance normal. Robinho bateu e empatou (antes já tinha acertado o travessão em chute de fora da área). Um minuto depois, falha de Lucas, Everaldo marcou o segundo gol. Aliás, o lateral-direito e o zagueiro Thiago Santos foram as “mães da rodada”. Erro de posicionamento do beque, o terceiro gol do Água: Pedro lançou e Bruninho (a bem da verdade em impedimento) venceu Fernando Prass.

O técnico Cuca mudou a equipe sacando os dois trapalhões, mas o estrago estava feito. Escanteio pela esquerda, gol contra de Roger Carvalho. Tentou tirar da grande área e tocou para as próprias redes. E era para ser 5 a 1. Francisco Alex chutou de fora da área uma bola no travessão. No final da partida, todos jogadores palmeirenses se reuniram no centro do campo desconsolados, envergonhados, de cabeça baixa. Até o estreante Márcio Bittencourt prestou solidariedade, cumprimentando Zé Roberto e outros jogadores deprimidos.

Situação delicada do Verdão nas duas competições, Paulistão e Libertadores.

E assim caminham a incerteza e a mediocridade…