O São Paulo perdeu de novo no campeonato brasileiro. Caiu feio diante do Avaí, 2 a 1, na Ressacada. em Florianópolis. Praticamente fez um gol na bamba com o “reabilitado” Breno e sofreu nas mãos de um adversário melhor distribuído no gramado, sempre em rápidos contra-ataques e finalizando com mais intensidade. O técnico Juan Carlos Osorio escalou uma equipe com seis jogadores da base, com Carlinhos na ponta-esquerda (ele que é lateral), com poucas opções para saída de jogo. Depois da derrota, o treinador admitiu que o título nacional está perdido mesmo e que agora só interessa vaga na Libertadores ou conquistar a Copa do Brasil (jogos de ida e volta serão contra o Vasco da Gama).

Para se ter uma idéia da confusão tática do colombiano, Wesley armava no meio-campo (como se fosse Ganso, contundido); com Rogério, o Neymar do Sertão, aberto pela esquerda (como se fosse Pato) e João Paulo nas funções de centroavante (como se fosse Luís Fabiano). Resultado: os “clones” ficaram longe dos “originais” e o adversário dominou a partida. O veterano Marquinhos cavou uma falta na entrada da área e abriu o placar na cobrança: 1 a 0. Renan Ribeiro foi na bola com “mão de alface”, além de pular atrasado.

Na etapa final, ficou mais difícil para o Tricolor Paulista. O técnico Gilson Kleina mandou a equipe catarinense para cima. Queria a terceira vitória seguida para deixar o zona do rebaixamento. Anderson Lopes arrancou, no peito e na raça, e bateu cruzado no canto oposto de Renan Ribeiro. Goleiro são-paulino não teve sorte. Bola quicou antes e passou por cima do braço.

Pato já havia entrado minutos antes, porém ficou isolado no setor ofensivo. Carlinhos, de todos, decepcionou menos. Teve duas ótimas oportunidades para marcar e chutou para fora. São Paulo de Osorio continua complicado, confuso e sem padrão. Depende muito de ações individuais. Falta conjunto. Ausência total de sentido coletivo de jogo. E a arbitragem, logo no início, voltou atrás na marcação de um pênalti contra a equipe paulista. Nem assim esse Tricolor se ajuda.

E assim caminham as badalações e a mediocridade…