Bem-vindos ao blog Arbitragem!

Gazeta Esportiva.com estreia blog sobre arbitragem (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

“ARBITRAGEM”

Sem objetivo de construir com ética, nenhuma ação do homem terá valor. Fora da lei não há salvação.

Ao inaugurar o privilégio de escrever para este grande e prestigioso veículo de comunicação, fruto da benevolência de sua direção e, particularmente, do jornalista Erick Castelhero, queremos registrar, antes de tudo, nosso agradecimento pela oportunidade que nos é concedida.

Nesta primeira comunicação com o público não enfrentamos assunto específico, apenas registramos, resumidamente, o objetivo principal de nossa coluna, que será o de:

a) Adotar uma postura filosófica que vise ao benefício da arbitragem, dos árbitros e, por consequência inseparável, do futebol, fazendo-o por meio de análises técnicas, informativas e que tenham como base primária as regras do jogo, conjugadas com a essência do futebol. Também procuraremos agir sem a contaminação da paixão que envolve o esporte. Tudo será, pois, com base em tais princípios e na razão direta que nossa formação como homem, ex-árbitro, ex-dirigente de arbitragem e treinador de futebol apenas diplomado;

b) Agiremos com inafastável sinceridade com os árbitros, reconhecendo, quando for o caso, seus erros, tanto porque todos os apitadores têm plena consciência do que fizeram em campo, sem, portanto, lhes dar uma falsa proteção, que apenas os enfraqueceriam e contaminaria negativamente o grupo;

c) Empregar nas análises a meta filosófica da instituição FIFA, que nem sempre é praticada por este ou aquele dirigente, que é a unicidade de critério. Esta unicidade, todavia, vale destacar, não se confunde com o colocar no mesmo cesto determinados tipos de lance e lhes emprestar sempre soluções iguais. Afinal, um simples detalhe, como a posição do pé, do corpo, do braço, a força empregada e, principalmente, a natureza da ação praticada etc., pode exigir decisões bem distintas, tanto técnicas como disciplinares para jogadas muito parecidas. Neste passo, observamos que os elementos objetivos das diversas situações é que servirão como a pedra de toque para defini-las, de modo a que o subjetivismo, que leva à inconsistência, seja afastado; e

d) Analisar as questões do VAR considerando todas as imagens disponíveis, sem, pois, a precipitação de ter apenas uma visão como base. Nesta questão do VAR, também enfrentaremos a dificuldade criada pela FIFA e pela IFAB, que instituíram o monitor de campo para revisão, que tem provocado, dia após dia, lance após lance, a terrível dúvida para o VAR: intrometer-se indevidamente ou ser omisso.

Com estas metas, diretrizes e este compromisso é que desenvolveremos nosso trabalho.

O leitor terá sempre a palavra final.

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