Atuação duvidosa do VAR em Grêmio X CSA e São Paulo X Náutico

Mano Menezes no Grêmio
Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

O lance que resultou na anulação do gol do Grêmio no jogo com o CSA impõe as seguintes indagações: será que não existe uma imagem clara provando uma efetiva falta praticada pelo Grêmio? Será que a Daiane e o Candançã seriam tão despreparados para atuarem sem irrefutável prova de infração?

Se não houver, mais uma pergunta também se impõe: tal atuação não seria o resultado da infeliz orientação para se buscar a “melhor” decisão, que se desvirtua do princípio do VAR e, por isso, tem provocado e continuará provocando tanto desacerto e inconsistência no uso da tecnologia no futebol?

Haveria outros questionamentos, mas estes são o bastante. Logo, ou se exige respeito ao princípio do VAR, com a consequente firmeza do árbitro de campo, ou continuaremos a ter um rosário de desencontros contínuos e intermináveis. O VAR, como já registramos, precisa ver as jogadas por completo e nunca somente considerando o “ponto de contato” isoladamente, sem, portanto, analisar as jogadas por inteiro, considerando os movimentos próprios para se jogar futebol e respeitando a essência do esporte rei e o espírito das regras.

Estas últimas afirmativas também cabem para o lance da expulsão do jogador do Náutico contra o São Paulo. Ao que tudo indica, não se observou se o contato teria sido natural do jogo, para manter a posse da bola, ou, até, provocado pelo próprio jogador do São Paulo, embora em ação igualmente para jogar a bola.

Ambos os jogos ocorreram em 20/05/25 e foram válidos pela Copa do Brasil. A atual Comissão de Arbitragem da CBF, que, agora se espera, deve trabalhar com autonomia técnica, precisa refletir e arregaçar as mangas para o barco não afundar, evitando se igualar às gestões passadas, tanto da própria Comissão e principalmente da felizmente passada direção da CBF.

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