
O Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais – CCEI, inventado pela CBF, como cortina de fumaça, tóxica, embora, pois apenas se destina a aparentar que nossa arbitragem estaria sendo bem cuidada, já tropeçou em sua própria inconsistência, como havíamos previsto.
Ora, se o Comitê recomendou que não fossem marcadas faltas em razão de pequenos contatos, não poderia, absolutamente, concluir que houve penal a favor do Bahia no jogo com o Ceará, cujo contato não foi apenas pequeno, mas sutilíssimo. Mas não é só.
Ora, se o CCEI afirmou que não houve falta a favor do Internacional na partida contra o Cruzeiro e que, de modo inadequado, por todas as óticas, ensejou punição da equipe de arbitragem comandada por Marcelo de Lima Henrique, jamais poderia afirmar, sem revelar sua inconsistência técnica e incoerência, que houve falta no jogo do Bahia. Nesse passo, vale registrar o fato, e fato mesmo, de que o contato do lance do International contra o Cruzeiro foi bem mais forte do que o do jogo do Bahia com o Ceará.
Essa incongruência impõe a pergunta: será o CCEI útil para nossa arbitragem ou mais a prejudicará com suas análises e diretrizes conflitantes e feridoras das regras do jogo? Por consequência, também indagamos: terá tal Comitê finalidade apenas política e não técnica? Quando será que o Colegiado dará um parecer com opiniões divididas entre seus membros, como o futebol e seus lances, a todo momento, possibilita?
De técnico e útil, o CCEI nada tem. Logo, os frutos que produzirá serão apenas azedos e de gosto intragável. Se Rodrigo Cintra não acordar e se não seguir seus próprios passos, trilhará uma estrada acidentada, tortuosa e em má companhia. E você, torcedor, como pensa?