Na jogada em que Yuri Alberto atingiu a perna do jogador do Vitória na altura do joelho, no duelo disputado nesta quinta-feira na Neo Química Arena, o árbitro de campo Gustavo Ervino Bauermann, se errou, foi ao puni-lo com cartão amarelo. Ora, se o contato foi consequência imediata e inevitável do movimento para chutar bola e com a força e velocidade necessárias, o jogador do Corinthians nem o cartão amarelo merecia, sobremodo considerando a proximidade com o adversário, que impossibilitou que a perna fosse recolhida.

Todavia, como o lance foi de fina interpretação, respeita-se a punição com cartão amarelo. O acerto do árbitro foi mais elevado porque, mesmo fazendo revisão, não aplicou o cartão vermelho. Em contrapartida, o VAR errou duas vezes: ao não analisar o lance da maneira correta e porque não respeitou a decisão de campo, já que a jogada foi de clara e fina interpretação e, portanto, nunca um ERRO CLARO.

Sem conhecer a essência do futebol e seus movimentos naturais, tanto para esses lances e em especial para os de mão, não pode haver boas decisões. VAR que analisa os lances com imagem parada e apenas em câmara lenta atenta contra o futebol!

Todos esses recorrentes, comuns mesmo, imbróglios em nossa arbitragem, assim como da Conmebol, notadamente na Copa América, que tem revelado deficiência em todos os pilares, são fruto da absoluta inconsistência das orientações dadas pelas respectivas comissões, porquanto sabemos que os árbitros brasileiros e sul-americanos não são tão incapazes assim!