Expulsão de Hulk no jogo entre Atlético-MG e Palmeiras foi justa

(Foto: Pedro Souza/Atlético-MG)

A expulsão de Hulk foi fruto da inaceitável tolerância da arbitragem brasileira, que tem criado um costume contra as regras: submissão dos árbitros aos jogadores. O próprio Hulk tem reclamado a todo momento, a todo instante e acintosamente de todas as decisões de todos os árbitros e em todos os jogos. Todavia, ao invés de punição, tem recebido quase que um “pedido de desculpas” de todos os nossos apitadores.

Desta feita, ele encontrou um árbitro firme. É que o Hulk, além de reclamar da falta marcada a seu favor e que deu lugar ao justo 1° CA, se aproximou do árbitro, quase que mantendo contato físico, com o peito estufado, em gesto desafiador. O árbitro poderia relevar? Opino que não e, por isso, agiu corretamente e não perdeu a autoridade. A regra lhe dá respaldo e, pois, não se pode dizer que o árbitro errou.

Espera-se que, daqui pra frente, a omissa CBF oriente seus árbitros sobre reclamações e diálogos permissivos e insistentes de alguns jogadores, entre os quais se destacam Hulk como o principal “embaixador das reclamações”, seguido de Rafinha, do São Paulo, e Gabriel (Gabigol), do Flamengo, além de outros tantos.

A arbitragem tem que ter autoridade. Capitão de time não tem direto de pedir explicações e muito menos de reclamar da arbitragem, em especial a todo momento. A reação da CBF será seu recado para quebrar de vez a autoridade de nossa arbitragem ou um passo na direção de recolocar as coisas nos devidos lugares: arbitragem firme e respeitada.

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