Espanha x Alemanha tem um dos maiores erros de arbitragem mundial

Foto: Fabrice Coffrini / AFP

Espanha x Alemanha, Eurocopa, 5/7/2024. Erro imperdoável da arbitragem.  Acabei de assistir a um dos maiores erros de arbitragem mundial.

Nesse jogo, a Espanha marcou o gol da vitória já nos acréscimos, inicialmente concedidos de dois minutos.

Não obstante, o árbitro inglês, Sr. Anthony Taylor, após o gol espanhol, não se sabe porquê, concedeu mais 3 minutos e 20 segundos, além dos 2 minutos inicialmente anunciados, perfazendo o total de 5 minutos e 20 segundos de acréscimos, que não se justificaram de forma alguma, até porque o jogo não foi paralisado, inclusive no momento da comemoração do gol da Espanha, que se deu nos limites próprios do futebol e de suas regras.

Postura injustificável para um árbitro mundialista, principalmente por não se tratar de interpretaçao de lance, mas de desvio de procedimento, sobretudo pela tradição europeia de ser econômica nos acréscimos.

O erro, contudo, não deve ter sido produto de má-fé, mas de desconexão mental e que, por isso, até deveria ser corrigido pelos demais membros da equipe de arbitragem.

A suposição de que não houve má-fé é porque aconteceram dois lances de possíveis penais, a favor da Alemanha, que seriam marcados se intenção desvirtuada houvesse.

Entre os dois lances, o possível penal por infração de mão foi o mais provável e até opino que houve, em razão de o defensor espanhol ter tido tempo para ser mais cauteloso com os braços, embora, na essência da regra, a posição de seus braços possa ser entendida como natural, considerando o movimento realizado.

Este lance ainda merece a observação relativa a um possível impedimento na jogada imediatamente anterior.

Isto, porém, não foi o que impediu o VAR de atuar, mas, ao contrário, o obrigaria a agir se entendesse que houve o penal, justamente para demonstrar ao mundo do futebol o motivo da não marcação do penal: impedimento na fase de ataque.

A não intervenção do VAR decorreu do fato de ser lance de interpretação, em que o VAR, o de lá, não o daqui, não atua.

Se a Alemanha, como quase conseguiu, tivesse empatado durante o tempo claramente irregular, o mundo viria abaixo.

O Pai de Santo do Sr. Anthony Taylor é muito forte!

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