
Palmeiras 1×0 Cuiabá, Série A, 18/7/2022
Como o lance foi muito claro, não há necessidade de fundamentação aprofundada.
A falta se caracterizou em razão de um acintoso empurrão de Mike, do Palmeiras, em Valdívia, do Cuiabá, que o derrubou e possibilitou que Mike obtivesse a posse da bola.
Como a infração foi na fase de ataque e se relacionou, como o protocolo VAR prevê, com a mudança ilegal da posse da bola, o lance passa a ser de competência do VAR.
Vale transcrever a parte do protocolo que se aplica à situação:
“As categorias de decisões/incidentes que podem ser revisadas em caso de um possível “erro claro, óbvio” ou de um “incidente grave não percebido” são:
A. Gol/não gol
– Infração da equipe atacante durante o ataque ou no momento da marcação do gol (mão/braço, falta, impedimento etc;”
O gol do Palmeiras, portanto, foi irregular e deveria ser anulado, tendo em vista que se tratou de erro claro, óbvio e está previsto no protocolo.
Falharam, assim, Anderson Daronco-RS, porque não viu a falta, e, mais grave ainda, o VAR, Rodrigo Sá-RJ, porque teve o recurso tecnológico para repetir o lance e recomendar a revisão, mas assim não agiu.
Registre-se que até o momento da publicação desta coluna a CBF ainda não havia divulgado as imagens do VAR.