Timão e Tricolor, na marca do pênalti

Foto: Divulgação/Rodrigo Coca

Inacreditável! Bem, inacreditável pra quem não crê nos orixás e outras tantas entidades que povoam a imaginação da Fiel. Mas, o fato é que, aos 50 minutos do segundo tempo, quando o Corinthians sofria a maior pressão do Furacão, com um jogador a menos (Bruno Méndez fora expulso pouco antes), Everaldo foi lá e meteu a bola entre as pernas do goleiro, dando a vitória ao seu time.

Na estreia de Mancini como treinador, o Timão não mudou uma vírgula do que vinha sendo – um time desorganizado, sem nenhum poder ofensivo, defensivo ou criativo. Mas, ganhou. O que pode ser um suporte pra que Mancini inicie de fato seu trabalho em Itaquera.

Pouco antes, pela Copa do Brasil, o São Paulo foi a Fortaleza e volta de lá com um empate emocionante por 3 a 3.

Foi um jogo estimulado pela mídia como confronto entre os técnicos Fernando Diniz e Rogério Ceni, mito tricolor, como se fosse um marco decisivo pra permanência do técnico do São Paulo no Morumbi.

Uma dessas tantas bobagens de uma mídia mais voltada às redes sociais do que à realidade, aquela que, em vez de formar a opinião pública, corre atrás dela como um sabujo, mais querendo agradá-la do que em formá-la.

Sim, porque é sempre bom lembrar que não havia nenhuma competição entre Diniz e Rogério, pois nos três confrontos de ambos, Diniz venceu todos, o que, de fato, pouco quer dizer.

Bola rolando,o Fortaleza saiu na frente, com David, para, dez minutos depois, Brenner empatar e Tinga, aos 20 minutos, colocar o Fortaleza em vantagem de novo. Luciano, porém, antes do apito final do primeiro tempo, novamente empatou, em bela trama do ataque tricolor.

No segundo tempo, a expulsão do goleiro Luís Felipe colocaria o São Paulo em vantagem. Não, contudo, no placar, pois Gabriel,. de cabeça, recolocaria o time cearense na frente.

Mas, no transcorrer do jogo, com as modificações feitas por Diniz, sobretudo a passagem de Daniel Alves para a lateral-direita, onde ele é rei, o Tricolor, já com dois jogadores a mais após a expulsão de Carlinhos, Brenner novamente empatou.

E tudo ficou pra ser decidido no Morumbi.

Foto: Divulgação/Rubens Chiri

2 comentários

  1. Nobre, Helena Júnior, impossível alguém duvidar, das “providências” vindas de cima. Iniciarem-se com a expulsão do Cássio e o terceiro cartão amarelo para Ramiro ! Quem sabe, não seja sonhar demais, consigam essas forças do além, fazerem o novo treinador enxergar, que volante é UM SÓ, o garoto que veio da base. E que Mateus Vital, precisa da companhia de Araos, Roni, porque jogar sozinho …, Mancine, liberte-se da praga dos volantes, enquanto é tempo, você viu o sufoco, não fosse VALTER ( que já deveria estar como titular ), e as forças do além …

  2. Alberto Helena, com relação ao Fernando Diniz são parentes as confusões táticas, as teimosias com alguns jogadores e as substituições equivocadas. Rogério Ceni deu uma aula tática no Diniz. Não dá para comemorar poder de reação de time que chegou a jogar com dois jogadores a mais. Diniz não é técnico para time grande, se fosse Flamengo ou Palmeiras, donos dos ditos melhores elencos, já o teriam sondado.

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